GAECO na Câmara e na casa de 3 ex-presidentes
O Ministério Público do Pará, na manhã de hoje (25), através do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), esteve na Câmara Municipal de Canaã dos Carajás, na sede da empresa LOCAN e nas residências de empresários e agentes públicos envolvidos na contratação de locação de veículos para uso dos vereadores, a suspeita é de que cerca de R$ 7 milhões foram desviados dos cofres público no período de 2014 a 2018.
Segundo o Ministério Público, foram 'aprendidos documentos, celulares e computadores para a devida análise pericial (Veja aqui no MPPA).
Os principais alvos foram 3 ex-presidentes da Câmara de Vereadores: Ailson da White; Jean Carlos (candidato a prefeito) e Júnior Garra.
Falcatruas foram mantidas por todos os presidentes da Câmara
A empresa Locan - Locação de Máquinas e Veículos LTDA. - venceu diversos procedimentos licitatórios para locação de veículos na Câmara Municipal de Canaã dos Carajás entre os anos de 2014 e 2018, o MPPA desconfia que os envolvidos podem ter lesado o erário público em mais de 7 milhões de reais.
A contratação original é de 2014, assinada pelo então presidente da casa, vereador Ailson Ferreira Alves, o Ailson da White, veja as imagens do documento:
Jean Carlos pagou mais de R$ 3,9 milhões
Do montante de R$ 7 milhões, a gestão de Jean Carlos desembolsou para a empresa Locan - Locação de Máquinas e Veículos LTDA. - a quantia de R$ 3.992.290, sendo R$ 1.818.690,00 (em 2015 - veja aqui) e R$ 2.173.600,00 (em 2016 - veja aqui).
R$ mais de 50 milhões
O MPPA afirma que essas contratações da Câmara de Vereadores de Canaã dos Carajás justificaram outras com diversos municípios do Sul do Pará, os valores ultrapassariam a soma de cinquenta milhões reais.
Lavagem de dinheiro e outros crimes
Uma Câmara de políticos viciados em dinheiro público
O que já era ruim parece que piorou na atual legislatura de Canaã dos Carajás, a casa é velha conhecida do Ministério Público, Wilson da Nossa Casa (PDT) e Júnior Garra (Republicanos), atual e ex-presidente do parlamento local, também já foram alvos de ação pelo crime de peculato, apropriação indevida de dinheiro público (leia aqui), sendo que Júnior também já foi preso por crime eleitoral, compra de votos (leia aqui).
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