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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O Ministério Público entra com ação para impedir o prefeito Darci Lermen de expor crianças ao risco da pandemia


152 mortes - o resultado do populismo pandêmico de Darci Lermen e sua obsessão eleitoral 

Parauapebas é o município onde a pandemia mais se alastrou no Pará, boa parte disso se deve ao populismo mortal de Darci Lermen, o prefeito do MDB de Hélder Barbalho, os números oficiais mostram que na data de hoje (5/8) já são 152 óbitos e 20.362 casos de contaminação (aqui).

Em Parauapebas, a média diária de casos de contaminação pelo coronavírus é de mais de 297 pessoas, nos últimos 7 dias.

Retornos às aulas - ele quer expor as crianças ao risco do covid-19

Darci Lermen tenta 'ficar de boa' com todo mundo que no seu cálculo pode ser importante na sua obsessão eleitoral por um quarto mandato de prefeito, agora como fica evidente, o prefeito cede aos interesses financeiros de pessoas cujos filhos nem em Parauapebas devem estudar e decreta o retorno das crianças às aulas presenciais.

O MPPA tenta barrar o populismo mortal de Darci Lermen

O Promotor de Justiça, Emerson Costa de Oliveira, ingressou com ação civil com pedido liminar contra o Município, para suspensão do decreto que permite o retorno das aulas presenciais do ensino fundamental da rede particular, veja trecho da matéria do site do MPPA:

"O Decreto Municipal nº 885/2020 é datado de 4 de agosto e permite o retorno apenas dos alunos das escolas particulares, sendo que a rede pública continua sem previsão de retorno. 

No pedido de suspensão a Promotoria de Parauapebas observa que, no próprio decreto, o prefeito admite que o ato foi editado para atender o pleito dos proprietários das escolas particulares. 

 “O ato administrativo veio a atender o pleito unicamente financeiro, tanto de alguns pais quanto, sobretudo, dos empresários donos de escolas particulares e não o direito à educação”, avalia o promotor Emerson de Oliveira". (Leia - clique aqui - MPPA)

 
Quem adotou, constatou o erro

O governo de Israel adotou o retorno das aulas presenciais para as crianças daquele país, depois teve que voltar atrás, anunciou que esse foi seu maior erro, conforme matéria do jornal New York Times (aqui), no último dia 4. 

A medida foi tomada pelo governo de Israel no dia 17 de maio, quando os casos diários de infecção pelo coronavírus caíram de 750 diários para algumas dezenas, segundo a matéria do NYT.

O populista de extrema-direita, Benjamin Netanyahu, usou a voltas às aulas como se fosse uma medida de política econômica, igual Darci Lermen faz, prometendo gerar 'empregos, empregos, empregos' e que 'assim os pais voltassem ao trabalho', o resultado foi bem outro e a tragédia foi sentida quase que imediatamente, provocando o fechamento de mais 240 escolas e cerca 22.520 professores e alunos foram colocados em quarentena.

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