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domingo, 23 de agosto de 2020

O deputado pedia voto na sua empresa, foi cassado por abuso do poder econômico

TSE forma maioria contra punir abuso de poder religioso já nestas ...


Foi cassado

José Gomes tem uma empresa com mais de 10 empregados, concorreu a deputado distrital pelo PSB e foi eleito com 16.537 votos, mas teve o seu mandato cassado por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).

As denúncias foram gravadas, o primo de José Gomes (PSB), dentro da empresa, ameaçava os funcionários com demissão, caso não votassem no patrão candidato, o Ministério Público apreendeu documentos que continham a relação dos títulos de eleitores dos empregados:

“Então, só para deixar claro: eu tenho o Título de Eleitor de vocês. Sei a zona eleitoral aonde vão votar, sei quem vai trair e quem não vai trair a Real, o senhor José Gomes. Sei quem vai dar tapinha nas costas e sei quem, no dia, não vai estar [na votação]. Porque se naquela zona 10 têm que votar e só votarem nove, alguém ficou de fora” (aqui).

Nas mãos do TSE

No último dia 18, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) livrou da cassação uma pastora que usou uma igreja como curral eleitoral (aqui), tosquiando os votos de 40 jovens ovelhas na eleições de 2016, nessa quinta-feira (20), a Corte começou a julgar o deputado distrital José Gomes (PSB) por abuso do poder econômico nas Eleições de 2018 (aqui).

As duas situações violam as eleições do mesmo modo, rompem o equilíbrio na disputa entre os concorrentes, resta saber o que decidirá o TSE no caso do empresário.

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