CORONAVÍRUS - FIOCRUZ

CORONAVÍRUS - FIOCRUZ
TIRES SUAS DÚVIDAS SOBRE A PANDEMIA

sábado, 18 de janeiro de 2020

Não é apenas um retrato na parede - é o chefe do bando e seu "Prêmio Nazista de Artes"

Alvim e Goebbels só queriam agradar os instintos dos seus chefes criminosos, não se trata apenas de por o retrato na parede, é um culto ao 'mal', ao fascismo, ao nazismo, à cultura 'gospel-miliciana' 



O "Prêmio Nazista de Artes", encomendado por Bolsonaro ao seu secretário, é pura apologia e culto ao nazismo, na sua versão brasileira, ou seja, a cultura "gospel miliciana" sendo difundida com recursos públicos.

O Museu do Holocausto (aqui) e o PSOL (matéria segue abaixo) vão acionar o secretário do Bolsonaro, tentarão fazer com que o corrompido Ministério Público Federal processe o criminoso, a pergunta que fica é qual o motivo que não acionam o chefe dele, o do retrato na parede, o verdadeiro responsável pelo discurso e pelo "PRÊMIO NAZISTA DE ARTES".

Alvim apenas queria agradar ao seu chefe, lhe dando voz e cenário com fundo musical de Wagner.

_____________________________________
Alvim vai responder na Justiça por apologia e incitação ao crime, exige o PSOL

Mesmo exonerado, o ex-secretário da Cultura Roberto Alvim pode ter que responder na Justiça sobre o pronunciamento em que parafraseou o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels. A Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados entrará em com representação na Procuradoria Geral da República contra o secretário nacional de Cultura Roberto Alvim

Como amplamente noticiado, Alvim fez discurso sobre artes plagiando o ministro de propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels.

Para os deputados, ainda que exonerado, ele deve responder judicialmente por suas declarações.

O caso configura a prática de apologia ao crime (art. 287 do Código Penal) e incitação ao crime (art. 287 do Código Penal), assim como também se enquadra na lei de racismo, que pune a pratica e incitação a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, inclusive a propaganda relacionada ao nazismo (art. 20 da lei nº 7716/1989).

O Supremo Tribunal Federal, inclusive, no caso Ellwanger, já reconheceu que a discriminação contra os judeus, que resulta do fundamento do núcleo do pensamento do Nazismo, é inconciliável com os padrões éticos e morais definidos na Constituição do Brasil e no mundo contemporâneo.

Desde a ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência da República, a Constituição Federal vem sendo sistematicamente violada a partir de diversos episódios de censura a produções artísticas que valorizam a diversidade sexual, étnico-racial e cultural do país. Isso vem ocorrendo também a partir do desmonte da estrutura pública voltada ao fomento da arte, da cultura e do saber em suas diversas expressões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário