43,54% do total de eleitores do estado se juntaram na abstenção, nos votos brancos e nulos
Entre o ruim e o pior
Dia 24 de junho o eleitor do estado do Tocantins terá uma missão ainda mais difícil, escolher entre o ruim e o pior, o que pode tornar a eleição suplementar para governador do estado, ao seu fim, ainda mais ilegítima e com números ainda mais sofríveis.
Carlesse e Vicentinho somaram apenas 302.033 votos
Para ter idéia, os dois candidatos que vão para o segundo turno, somando todos os seus votos se chega a apenas 302.033 eleitores, diante de 1.018.329 cidadãos aptos a comparecerem às urnas.
Mauro Carlesse alcançou 174.275, o equivalente a 17,11%, e Vicentinho teve 127.758 o que é igual a 12,54%, os dois somados alcançaram apenas 29,65%, do total dos eleitores do estado, ou seja, 302.033 votos.
Em 2014, primeiro colocado foi Marcelo Miranda, ele obteve 360.640. O segundo colocado, Sandoval Cardoso, ficou com 314.392 votos.
A vitória do fracasso
A eleição suplementar do Tocantins foi um fracasso no primeiro turno, embrulhada no total desinteresse, a vitória da mediocridade triunfou.
O primeiro colocado foi beneficiado por ocupar a máquina estadual e o segundo tinha a maioria dos prefeitos do interior do estado a seu favor, o que se viu foi o de sempre, a velha e eficiente política do "coronelismo, enxada e voto".
O primeiro colocado foi beneficiado por ocupar a máquina estadual e o segundo tinha a maioria dos prefeitos do interior do estado a seu favor, o que se viu foi o de sempre, a velha e eficiente política do "coronelismo, enxada e voto".
Mandato tampão
Talvez o fracasso tenha sido o grande vitorioso nesse primeiro turno, caso os 2 candidatos não consigam reverter o desânimo do eleitor tocantinense e o seu desinteresse pela eleição suplementar, ficará o recado de que a eleição pra valer será somente a de outubro.
O mandato tampão será um martírio para o jovem Tocantins.
Aguenta!
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