AMPEP emite NOTA com ameaças que apenas revelam seu desprezo pela LIBERDADE DE IMPRENSA e pela ADVOCACIA
Nota da AMPEP tira a máscara da "casta" que representa no Pará
Ao invés de se explicarem, eles ameaçam a ADVOCACIA e a IMPRENSA LIVRE
Lamentável a postura da AMPEP, a Associação dos Membros do Ministério Público do Pará, ao invés de explicar os fatos questionados ela simplesmente "xerocopia" uma denúncia mais que estranha, numa "ação civil pública" contra o exercício da advocacia em Parauapebas.
Entenda o caso
O Ministério Público denunciou e tem denunciado advogados contratados por prefeituras no estado do Pará, a OAB repudia tal atitude (leia - CLIQUE AQUI), classificando essa condutas dos promotores de justiça como uso indevido da ação civil pública para a criminalização da advocacia.
O blog Sol do Carajás repercutiu a "ação civil pública", mostrou falhas graves, apontou o "pirateamento de jurisprudência", o uso de decisões judiciais que não se adequam ao caso em detrimento do que o próprio Conselho Nacional do Ministério Público recomenda para idênticas situações, confirmando que as teses usadas pelo MP em Parauapebas para "criminalizar" a advocacia estão em confronto com a jurisprudência mais atualizada do STF e STJ (leia - CLIQUE AQUI).
A sub-sede da OAB em Parauapebas, em conjunto com a OAB/PA, emitiu nota e afirma que defenderá, inclusive judicialmente, as prerrogativas dos seus membros (leia - CLIQUE AQUI).
Estado Democrático de Direito - "ADEUS, SAUDADES!"
Para surpresa de todos (pero no mucho), os membros do Ministério Público ao invés de explicarem e rebaterem os pontos questionados pela OAB e pela imprensa livre, simplesmente soltam uma nota ameaçadora e "classista", tentam intimidar quem exerce seu papel no que ainda resta do combalido ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO no Brasil.
Com essa cultura no Ministério Público, sobre estado democrático de direito, não tardará e só teremos a dizer: "ADEUS, SAUDADES!"
Com essa cultura no Ministério Público, sobre estado democrático de direito, não tardará e só teremos a dizer: "ADEUS, SAUDADES!"
Façam um "power-point" lavajateiro
A nota da "pequena" AMPEP, melhor caberia num "power-point" lavajateiro, tipo GLOBO NEWS, mas nem isso, apenas repetem trechos da "ação civil pública", e num incansável exercício de auto-engano institucional se confortam com o pedido do MPPA ter sido acatado pelo membro do judiciário, quando na verdade isso tudo faz parte da tragédia vivenciada em nossos dias.
Ordem judicial nunca falta, nossa tragédia!
O envio de Olga Benário Prestes para ser assassinada numa masmorra da Alemanha nazista foi decidida pelo Supremo Tribunal Federal. O jornalista Carone, nas Minas Gerais de Aécio Neves, foi enviado para a cadeia por uma ordem judicial (leiam AQUI), doutores! A tragédia do Reitor Cancellier também foi endossada por uma ordem judicial (leia - clique aqui).
A NOTA da AMPEP é o avesso do que se espera de quem é "fiscal da lei"
O MP, inclusive o do Pará, tem papel constitucional de primeira grandeza, mas parece não conhecer sua missão, caso tivesse noção mínima dela não denominaria os seus membros como agentes de uma "classe", provavelmente "classe A", a julgar pelo que se noticia dos seus "contracheques" e penduricalhos, tipo o tal do "auxílio-moradia".
Tivessem noção de sua importância para um ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, seguir, defender e aplicar a CONSTITUIÇÃO FEDERAL - bastaria! Mas isso é algo que definitivamente não tem sintonia com a cultura de quem se amoita em "associações corporativas".
Advogado e jornalista - erraram o alvo
A nota da AMPEP é um horror, um alerta para a ADVOCACIA e para a LIBERDADE DE IMPRENSA, que os deuses nos poupem dessas "almas lavajateiras".
A ADVOCACIA e o JORNALISMO não é lugar para covardes, a AMPEP erra o seu alvo, tentando intimidar quem tem na sua razão de existir a luta contra o arbítrio.
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