A 3ª fase da Operação Filisteu ainda terá mais desdobramentos
Gaeco permanece investigando esquemas fraudulentos em Parauapebas
Gaeco permanece investigando esquemas fraudulentos em Parauapebas
Capitão Júlio sendo transferido para Belém |
Operação Refazenda
A 3ª Fase da Operação Filisteus foi denominada de OPERAÇÃO REFAZENDA, em alusão a uma canção de Gilberto Gil, referente ao período da Ditadura Militar, quando soldados de camisas verdes invadiam e intimidavam os demais poderes público, como o legislativo e o judiciário.
Alvo principal foi a Câmara
Embora tenha sido negado, mas foi pedido afastamento e prisão do presidente da Câmara.
Mas não foi somente a Câmara, contratos na prefeitura também foram alvos, mas estão mantidos em sigilo.
A ação foi conduzida pelo promotor de Justiça Hélio Rubens, da 4ª Promotoria de Justiça de Parauapebas, em conjunto com o Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e Corrupção (NCIC) e com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Prisão do Capitão Júlio
Mas não foi somente a Câmara, contratos na prefeitura também foram alvos, mas estão mantidos em sigilo.
A ação foi conduzida pelo promotor de Justiça Hélio Rubens, da 4ª Promotoria de Justiça de Parauapebas, em conjunto com o Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e Corrupção (NCIC) e com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Prisão do Capitão Júlio
Foi realizada a prisão do Capitão Júlio, já transferido para Belém, sendo acusado pelo MPPA de ser sócio oculto da Torres & Moreno, uma das empresas que possuem contrato com a Câmara.
Participação de 6 promotores de justiça
Nilton Menezes, coordenador do Gaeco; Hélio Rubens, 4ª Promotoria do MPPA em Parauapebas; Francisca Suênia Fernandes de Sá, promotora de Justiça de Tucuruí; Nelson Medrado, coordenador do Núcleo de Combate a Improbidade Administrativa Corrupção; Higeia Valente, promotora de Justiça de Marabá; e Francisco Charles Pacheco Teixeira, promotor de Justiça de Breu Branco.
Vereadora delatou o esquema
Essa 3ª fase se deveu ao depoimento de uma vereadora de Parauapebas, que relatou o esquema de desvios no legislativo.
Alex Ohana
Alex Ohana teria participação no esquema, sendo beneficiado com R$ 50 mil, ele participava da licitação com preços competitivos e depois desistia, negociando com a empresa que já estava escolhida pra ser a vencedora do "esquema".
Promotor fez busca e apreensão na casa de Hamilton Ribeiro
Um dos promotores de justiça realizou busca e apreensão na casa do empresário lotérico e de loteamentos, além de ex-financiador de campanha, Hamilton Ribeiro, que teria combinado com um dos participantes pra desistir da licitação, pois ela já teria "dono", mas que ele "arranjaria outro contrato" para o meliante na câmara ou na prefeitura.
R$ 660 mil desviados com "fantasmas"
Desde a vigência do contrato já foram desviados cerca de R$ 660 mil do erário, apenas com motoristas fantasmas.
Medrado diz que ameaças não intimidam membros do MPPA
O MPPA não aceitará ameaças aos seus membros e nem contra a autoridade judiciária: “Nós estamos aqui e estaremos toda vez que o Ministério Público for desafiado por criminosos”, avisou Medrado.
Kyuca Torres
A esposa do capitão Júlio, Kyuca Tores, diz que ele está sendo vítima de intensa perseguição das autoridades de Parauapebas.
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