O prefeito de Marabá deu uma de Roberto Jeferson, o delator do mensalão, entregou o colega de Marituba, após uma frustada negociação para comprar sua absolvição e salvar seu mandato.
De sorte, sem querer querendo, João Solama prestou um grande serviço para o povo paraense, desnudou nosso judiciário, mostrando como as coisas funcionam na mais alta corte eleitoral do estado.
Os juízes envolvidos, caso comprovadas as "falas" dos dois políticos, mereciam um julgamento a "la China", mas, no máximo, receberão aquela gorda aposentadoria.
Uma pergunta ao João Salame ou Solama: caro prefeito, se as coisas tivessem dado certo, o nobre político teria denunciado essa ligação telefônica? Desconfiamos que nunca!
O mais interessante dessa cagada toda é que o advogado do Solama, chama-se Inocêncio Mártires Coelho Junior, o mesmo que advoga pros safados dos BARBALHOS, então deve ter boi na linha
ResponderExcluirÉ o que se pode dizer: todos comem na mesma gamela. Apelar a quem?
ResponderExcluirOlha, que eu pensei que o Salame fosse um político de vergonha e de caráter...
um grande safado um grande pilantra, um grande sem vergonha, um grande desesperado por dinheiro, um grande chefe de nepotismo, como um cara desse pode ser gente boa meu amigo,,,,,
ResponderExcluirMerlânio Maia
ExcluirNo período eleitoral
Candidato vira santo
Bota a cara em todo canto
Favela, sítio, hospital,
Tapera, escola, curral,
Velório, igreja, pensão,
Promete o céu e o chão
Jura descaradamente
Mas muda radicalmente
Quando acaba a eleição!
A teta é bem saborosa
Por isso, quem quer deixar?
O salário é um manjar
E a função é poderosa
A mala preta formosa
Enche os cofres e o colchão
Pois é na corrupção
Que o ganho se multiplica
E a politicalha enrica
Quando acaba a eleição!
O pobre eleitor coitado
Detém o real poder
De banir, cobrar, deter,
E excluir o candidato
Mas o político de fato
Encanta e ilude o povão
Como um piolho malsão
Retorna ao poder de novo
Pra sugar o nosso povo
Quando acaba a eleição!
Mau político tem prazer
De enganar quando promete
Setecentos vezes sete
Promete sem se conter
Sabe que vão esquecer
Nunca houve punição
Não há lei que diga não
Quem paga a promessa é o povo
E o peste vai rir de novo
Quando acaba a eleição!
Pobre do povo enganado
Trucidado em sua calma
Vende o voto e perde a alma
Paga caro ter votado
Não verá do combinado
Nem saúde, educação,
Nem infra-estruturação
Nem água, esgoto ou transporte,
Segurança só na sorte
Quando acaba a eleição!
O que se vê todo o dia
É a briga pelo poder
Quem mais tem mais faz pra ter
E haja dinheiro e folia
A bandidagem alicia
No caos da corrupção
A ética perde a razão
Ser honesto é coisa rara
Falta vergonha na cara,
Quando acaba a eleição!
E a gente sente vergonha
De ver chafurdando em lama
Símbolos que a gente ama
De forma torpe e bisonha
Mas a nação ainda sonha
Botar na grade o ladrão
E sanear a nação
Pra ter sua honra de novo
E o governo ser do povo
Quando acaba a eleição!
ExcluirJuíza aposentada é acusada de três crimes no Pará
O Instituto Médico-Legal de Belém divulgou nesta sexta-feira um laudo que diz que a juíza aposentada Ana Teresa Murrieta não tem qualquer sinal de insanidade mental. Ela é acusada de peculato por ter sacado mais de R$ 3 milhões que estavam depositados em processos judiciais. Ana Teresa é acusada também de falsidade ideológica e falsificação de documentos quando era juíza da 1ª Vara Cível de Belém.
A juíza aposentada responde a processo na Justiça comum, onde foi acusada pelo Ministério Público estadual de sacar dinheiro irregularmente de contas judiciais.
O advogado da acusada, Oswaldo Serrão, pediu exame de sanidade mental de Ana Murrieta, alegando que ela teria problemas mentais.
Em 1990, o comerciante José Cardoso Paes sofreu um acidente de carro e entrou na justiça contra a seguradora, que não queria indenizá-lo. Depois de dez anos, o comerciante ganhou a causa, mas quando foi buscar os R$ 107 mil a que teria direito, foi informado que a juíza já havia sacado o dinheiro.
- Foi ela que tirou, se apossou do dinheiro e até hoje não vi o dinheiro.
Segundo o Ministério Público, entre 1996 e 2000 a juíza Ana Teresa Murrieta fez mais de 200 saques, totalizando cerca de R$ 3 milhões. De acordo com funcionários do banco Banpará, era a própria juíza quem passava no caixa para sacar o dinheiro.
Em depoimento, a bancária Simone Giordano disse que atendeu a juíza várias vezes e que a magistrada fazia os saques na boca do caixa. A promotora do caso afirma que os saques eram feitos enquanto os processos tramitavam na Justiça.
- Entre o depósito e a sentença eram efetuados esses saques. Os valores, na realidade, iam sendo retirados e não tinha como determinar os saques, porque não existiam mais os valores - disse Sueli Cruz.
Em novembro, Ana Teresa Murrieta negou as acusações.
- Eu não tenho dinheiro de contas judiciais. Não estou fora de si e não fiz isso.