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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Parauapebas e o estranho caso do prefeito que virou fiscal de inquérito de porta de delegacia


O estranho caso do prefeito e do procurador na porta da delegacia de polícia

Parauapebas está atônita, o prefeito Aurélio Goiano, acompanhado da 'imprensa asconseira', foi parar na porta da Delegacia de Polícia Civil, no momento do interrogatório de uma servidora que supostamente foi flagrada cobrando propina no seu governo, ainda assim, segundo o prefeito Aurélio Goiano, a culpa é do outro governo.

O sabedor geral do município

O Procurador Geral do Município diz se 'tratar da existência de uma investigação da Polícia Civil, em virtude dos atos de uma servidora que tentava obter vantagem indevida no âmbito de uma licitação. Disse que ao ficar sabendo, ele e o prefeito se dirigiram imediatamente à delegacia de polícia.

A descabida justificativa do procurador na porta da delegacia

O Procurador Geral do Município, tentando justificar a inusitada presença na porta da delegacia, disse que ele e o prefeito estavam ali para 'proteger pessoas' que não tenham nada a ver com o ocorrido.

O comportamento do procurador e do prefeito é bastante atípico e totalmente descabido, os citados e ou investigados tem a proteção das garantias da Constituição Federal, tanto no inquérito quanto no processo. O prefeito e o procurador não precisam de tamanha preocupação.

Proteger quem?

Qual o interesse do prefeito e do procurador em um inquérito policial? Deve ser o mesmo de todos: que a Polícia investigue doa a quem doer e faça seu relatório com independência, não se pode querer proteger essa ou aquela pessoa!

Uma 'servidora' de hierarquia inferior, supostamente sem cargo comissionado estaria pedindo propina para ela sozinha, como ela conseguiria influenciar numa licitação?

Pode uma servidora ser interrogada pela autoridade policial, por fatos ocorridos na gestão de um prefeito  e este, juntamente com o procurador geral do município, ficarem na porta da delegacia?

A presença do prefeito e do procurador geral do município na porta da delegacia é pra lá de estranha, tudo fica ainda mais estranho quando dizem que estão lá 'para proteger pessoas" que eles entendem que efetivamente não tenham nada haver com os supostos ilícitos  (veja aqui - no perfil do prefeito no Instagram).


Perguntar não ofende

a) Como o Procurador e o Prefeito souberam dos fatos e foram parar na porta da delegacia?
c) Como sabem quais as pessoas que não tem nada haver com uma ocorrência policial que ainda está em andamento?
c) Quais as pessoas que poderiam ser citadas e que merecem a proteção do prefeito e do seu procurador? 

Quem poderia imaginar?

Quem poderia imaginar que em menos de 50 dias, um governo que já tem mais de R$ 115 milhões em contratos assinados, parte significativa deles por dispensa de licitação, viraria caso de polícia?

E o Ministério Público do Pará, e o GAECO? 

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