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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O vírus do capitalismo: os 10 homens mais ricos dobram suas fortunas e empurram 160 milhões de pessoas para a pobreza

Dobraram as fortunas na pandemia

Enquanto o mundo padece sob todos os terríveis efeitos da pandemia de covid-19, os dez homens mais ricos do mundo dobraram as suas fortunas, mostra um relatório da Oxfam, divulgado ontem (17): A Desigualdade Mata (aqui).

Maior que o 'pibinho' do Bolsonaro

Os 10 homens mais ricos do mundo, os 10 odiados, tinham uma fortuna de US$ 700 bilhões, segundo a Oxfam esse valor dobrou, indo para US$ 1,5 trilhão. O valor é superior ao pífio PIB do Brasil de Bolsonaro (2020),  estimado em apenas US$ 1,4 trilhão, valor muito inferior ao deixado por Lula (2010), quando o Brasil teve um PIB de US$ 2,2 trilhões.

Os 10 odiados

Os dez homens mais ricos do mundo são Elon Musk (dono da Tesla e chefe do Space X), Jeff Bezos (Amazon), Larry Page e Sergey Brin (fundadores do Google), Mark Zuckerberg (Facebook), Bill Gates e Steve Ballmer (ex-CEOs da Microsoft), Larry Ellison (ex-CEO da Oracle), Warren Buffet (investidor americano) e Bernard Arnault (chefe do grupo de luxo francês LVMH).

A riqueza deles produz pobreza e desigualdade, eles são a virose que espalha o 'capitalismo selvagem' por toda parte do mundo.

160 milhões de pessoas levadas para a pobreza

Segundo a Oxfam, no mesmo período mais de 160 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza, aumentando a desigualdade no mundo, o relatório concluiu que as crescentes desigualdades não são apenas econômicas, mas também de gênero e raciais, sendo a principal violência que dilacera o mundo.

Liberté, égalité, fraternité ou guilhotina neles

A ‘violência econômica' é resultado de políticas estruturais feitas pelas pessoas mais ricas e poderosas do mundo, será que Elon Musk e sua trupe só irão parar quando seus pescoços encontrarem uma afiada guilhotina? Não entenderam o 'Liberté, égalité, fraternité'?

"Nunca foi tão importante começar a corrigir os erros violentos dessa desigualdade obscena, recuperando o poder e a extrema riqueza das elites, inclusive por meio da tributação, reavendo esse dinheiro para a economia real e para salvar vidas” (Gabriela Bucher - leia no DW)

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