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domingo, 17 de dezembro de 2017

A mineradora VALE ainda não pagou a nova CFEM, mas anuncia a distribuição de lucros absurdos para os seus acionistas

Deve a CFEM e não paga, mas distribui R$ 2.18 BILHÕES para os "acionistas" 




Sem respeitar a lei

Como uma empresa pode anunciar a distribuição de BILHÕES de lucros se ela ainda nem cumpriu com as suas obrigações constitucionais e legais com as populações atingidas pela sua exploração mineral?

No Brasil pode.

Deve e só paga quando quiser

A mineradora VALE não paga a CFEM corretamente aos municípios brasileiros faz um bom tempo, o ano de 2017 nem se encerrou e ela já anunciou a distribuição de R$ 2.18 BILHÕES para os seus acionistas. 

Constrói prédio

A obrigação legal de pagar a CFEM a Vale só cumpre quando quiser, pelo jeito a empresa que presenteia o poder judiciário com suntuosas edificações não tem muito o que se preocupar, ela não paga e basta recorrer a "justiça".

A lei vale para a Vale?

A lei que mudou a alíquota da CFEM está em vigor desde 26 de julho de 2017, mas para a VALE não existe lei, nem Ministério Público, ela faz o que quer. A VALE nem pagou a devida compensação pela exploração mineral e já anuncia o valor que distribuirá ao "rentismo", cadê o Ministério Público que tava aqui? 

A mineradora VALE e os seus "acionistas'

No último dia 14, a mineradora Vale S.A. (Vale) divulgou o valor que será pago aos seus "rentistas" como remuneração na forma de "juros sobre o capital próprio", referente ao ano de 2017.

Serão distribuídos absurdos lucros de R$ 2.182.466.504,43.

Março de 2018

O pagamento ocorrerá na data de 15 de março de 2018, o montante de R$ 2.18 BILHÕES ainda poderá crescer, ou seja, os "acionistas" da VALE podem receber ainda mais um "pouquinho", isso mesmo, a mineradora informa que esse valor ainda pode aumentar até março de 2018.

Já a CFEM, isso ela não paga corretamente 

A mineradora que age como se fosse um poder paralelo, anuncia religiosamente a vergonhosa e absurda distribuição de lucros, mas não se digna a calcular a nova CFEM que deve pagar ao povo de Parauapebas, onde está localizada sua principal mina. 

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