Alberto Campos e Deivid Benasor denunciam ameaças em Parauapebas |
Ameaças ao presidente da OAB-Parauapebas
O presidente Alberto Campos, OAB-PA, foi aos órgãos de segurança pública pedir uma investigação minuciosa de ameaças veladas ao advogado Deivid Benasor, que preside a subseção da OAB no município de Parauapebas.
Policial teria revelado as ameaças
As ameaças chegaram ao conhecimento do advogado por meio de outro colega de profissão, seu nome estaria “marcado para morrer”, conforme ventilou uma autoridade policial do município. Benasor recebeu a informação na quinta-feira e imediatamente acionou a seccional paraense, os magistrados locais e as autoridades policiais.
Autoridades estaduais estão cientes
Alberto Campos e Deivid Benasor estiveram no Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), no Ministério Público Estadual, onde comunicaram as ameaças de morte em Parauapebas.
O caso também já foi comunicado e registrado no Grupo de Atuação Especial de Repressão a Crimes de Representatividade (GAER).
Comando Geral da PM
Alberto Campos esteve com o comandante-geral da Polícia Militar do Pará, o coronel, Roberto Campos, pois “há suspeitas de policiais militares envolvidos nas ameaças”, pontuou o presidente da OAB-PA.
Parauapebas abandonada
O presidente da OAB-PA frisou que Parauapebas vivencia um momento bastante difícil, “de total descrédito por parte da sociedade do município dos órgãos incumbidos da aplicação da lei”, face os contingentes pequenos da Polícia Militar e da Polícia Civil. “Apesar de alguns magistrados terem se esforçado para dar andamento nos processos criminais que envolvem o crime organizado, o Tribunal de Justiça do Estado não tem conseguido fazer com que juízes sejam lotados para continuar o trabalho que vinha sendo desenvolvido. Há só um juiz em todas as Varas da Comarca. Isso dá uma sensação de insegurança”, lamentou.
Dr. Jackson
O presidente da OAB-PA cobrou das autoridades de segurança pública do Pará atenção especial ao caso: “Não queremos que volte a acontecer em Parauapebas o homicídio do presidente da subseção, como ocorreu com o Jakson Silva, em janeiro de 2015”, relembrou. Na avaliação de Campos, as ameaças tentam “calar a instituição, de maneira que fique inerte e apenas observe esse tipo de violência”, em referência à atuação da OAB-PA como assistente de acusação ao lado do Ministério Público na ação penal contra os supostos mandantes e executores dos assassinatos de Dácio Cunha (2013) e da investigação da morte de Jackson Silva, além do recente episódio de violência contra uma advogada.
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