Matrículas no ensino médio começam nesta quinta-feira (28)
André Santos |
Quinta-feira (28), terá início a matrícula no ensino médio da rede estadual de ensino. Em Parauapebas, há nove escolas de ensino médio mantidas pelo Governo do Estado, e a mais visada delas, a Escola-Sede Eduardo Angelim, conta com vários anexos espalhados pela cidade, nos bairros da Paz, Guanabara, Cidade Jardim e Novo Horizonte. Eduardo e a Escola Euclydes Figueiredo são as mais procuradas por alunos e pais de alunos que pretendem matricular seus estudantes adolescentes.
De acordo com a diretora da Escola-Sede, Adriana Martins Valadares Oliveira, muitos pais e responsáveis têm procurado a Eduardo Angelim preocupados com a matrícula dos filhos. Ocorre que, segundo ela, esses pais querem preferência de escola, turno e, não raro, turma, porém não se contentam em receber a informação de que, nas condições em que pretendem ver os filhos matriculados, se faça impossível.
Na Escola-Sede Eduardo Angelim, por exemplo, não há mais vagas. Localizada no Bairro Rio Verde, é uma das mais cobiçadas pelos estudantes de ensino médio, mas a realidade é que o espaço físico do prédio não cresceu a contento para atender a demanda. A própria população do Rio Verde é prova disso.
Nos anos de 1980, quando a escola foi erguida, o Rio Verde emancipado tinha apenas cinco mil residentes. Atualmente, o bairro possui 22 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora, nas contas do Departamento de Vigilância Sanitária, da Prefeitura de Parauapebas, residam muito mais gente: 30 mil.
De acordo com a vice-diretora do Eduardo, Ana Maria Sousa, a população a qual a escola atende cresceu aceleradamente, mas o mesmo não foi verificado com a estrutura do Eduardo, que, décadas a fio, acabou por atrair uma miríade de estudantes até estrangular. E a demanda aumentou de maneira tal que, agora, antes mesmo de as matrículas começarem oficialmente, já não há vagas.
O mesmo ocorre com a Euclydes Figueiredo, no Bairro Cidade Nova. A escola acabou ficando pequena demais para as emoções de 1.700 alunos, demanda que, a saber, aumenta exponencialmente ano a ano, acompanhando o crescimento demográfico da comunidade onde está localizada. Se hoje, para o IBGE, a Cidade Nova tem 3.600 habitantes, para a Prefeitura de Parauapebas já são 5.600; há 25 anos, eram apenas 500 moradores. Não obstante, a escola também atende bairros adjacentes. “A população não para de crescer, naturalmente, e a nossa rede segue o ritmo, crescendo numa taxa até maior”, explica a diretora da Escola-Sede, Adriana Martins.
A estratégia para acomodar todo mundo em salas de aula foi abrir anexos cidade adentro. A Eduardo Angelim, a propósito, ganhou unidades nos quatro cantos da cidade. E a direção já está tomando providências para que novos anexos sejam acoplados. “Só com a construção de mais escolas teríamos condição de amenizar a demanda. Enquanto elas não aparecem, fazemos o que podemos. Então, pedimos compreensão aos pais quando não puderem ver seus filhos estudando na escola que gostariam”, explica.
E AS VAGAS?
Não há vagas – além de no Eduardo e no Euclydes – nas escolas Marluce Massariol e Irmã Dulce. Mas, por outro lado, sobram cadeiras nas escolas João Prudêncio (cerca de 460); Cecília Meireles (cerca de 90); e Carlos Henrique (cerca de 110). Nos anexos da Escola-Sede, são encontradas vagas nos prédios localizados no Novo Horizonte (50); Bairro da Paz (260); Guanabara (400); e Cidade Jardim (260). No total, são 1.630 vagas para quem quiser estudar.
De acordo com a diretora da Escola-Sede, Adriana Martins Valadares Oliveira, muitos pais e responsáveis têm procurado a Eduardo Angelim preocupados com a matrícula dos filhos. Ocorre que, segundo ela, esses pais querem preferência de escola, turno e, não raro, turma, porém não se contentam em receber a informação de que, nas condições em que pretendem ver os filhos matriculados, se faça impossível.
Na Escola-Sede Eduardo Angelim, por exemplo, não há mais vagas. Localizada no Bairro Rio Verde, é uma das mais cobiçadas pelos estudantes de ensino médio, mas a realidade é que o espaço físico do prédio não cresceu a contento para atender a demanda. A própria população do Rio Verde é prova disso.
Nos anos de 1980, quando a escola foi erguida, o Rio Verde emancipado tinha apenas cinco mil residentes. Atualmente, o bairro possui 22 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora, nas contas do Departamento de Vigilância Sanitária, da Prefeitura de Parauapebas, residam muito mais gente: 30 mil.
De acordo com a vice-diretora do Eduardo, Ana Maria Sousa, a população a qual a escola atende cresceu aceleradamente, mas o mesmo não foi verificado com a estrutura do Eduardo, que, décadas a fio, acabou por atrair uma miríade de estudantes até estrangular. E a demanda aumentou de maneira tal que, agora, antes mesmo de as matrículas começarem oficialmente, já não há vagas.
O mesmo ocorre com a Euclydes Figueiredo, no Bairro Cidade Nova. A escola acabou ficando pequena demais para as emoções de 1.700 alunos, demanda que, a saber, aumenta exponencialmente ano a ano, acompanhando o crescimento demográfico da comunidade onde está localizada. Se hoje, para o IBGE, a Cidade Nova tem 3.600 habitantes, para a Prefeitura de Parauapebas já são 5.600; há 25 anos, eram apenas 500 moradores. Não obstante, a escola também atende bairros adjacentes. “A população não para de crescer, naturalmente, e a nossa rede segue o ritmo, crescendo numa taxa até maior”, explica a diretora da Escola-Sede, Adriana Martins.
A estratégia para acomodar todo mundo em salas de aula foi abrir anexos cidade adentro. A Eduardo Angelim, a propósito, ganhou unidades nos quatro cantos da cidade. E a direção já está tomando providências para que novos anexos sejam acoplados. “Só com a construção de mais escolas teríamos condição de amenizar a demanda. Enquanto elas não aparecem, fazemos o que podemos. Então, pedimos compreensão aos pais quando não puderem ver seus filhos estudando na escola que gostariam”, explica.
E AS VAGAS?
Não há vagas – além de no Eduardo e no Euclydes – nas escolas Marluce Massariol e Irmã Dulce. Mas, por outro lado, sobram cadeiras nas escolas João Prudêncio (cerca de 460); Cecília Meireles (cerca de 90); e Carlos Henrique (cerca de 110). Nos anexos da Escola-Sede, são encontradas vagas nos prédios localizados no Novo Horizonte (50); Bairro da Paz (260); Guanabara (400); e Cidade Jardim (260). No total, são 1.630 vagas para quem quiser estudar.
“Quem realmente quer estudar não pode ficar escolhendo. Antigamente, quando eu morava na roça, andava quase dez quilômetros todos os dias para chegar à escola. E chegava feliz. Hoje, com tudo muito fácil, as distâncias foram encurtadas. Se não há vaga numa escola, mas há noutra, meu filho vai estudar onde houver. O que não pode é ficar sem ir à escola”, diz a dona de casa Nalva de Souza, que foi tentar matricular no Eduardo Angelim o filho dela, Matheus Pereira de Souza, que vai cursar o 2º ano. Ela afirma que mora no Bairro Liberdade, mas que não será sacrifício seu filho ter de estudar na Escola João Prudêncio, no Bairro Cidade Nova. Matheus confirma: “O que vale é estar na escola e aprender. Para a distância, aqui dentro da cidade, existe van”.
ESTATÍSTICAS
Numa matemática simples, o saldo da rede este ano é de 3.100 alunos aproximadamente. Isso porque, enquanto apenas 1.100 estudantes, no máximo, concluíram e deram adeus ao ensino médio em 2012, um total de 4.200, no mínimo, avançaram da 8ª série, na rede municipal, ao 1º ano do ensino médio, na rede estadual. No frigir dos ovos, a direção da Escola-Sede tem 3.100 novos alunos para alocar, além de precisar assegurar vaga a quem já está na rede.
Na calculadora, rende uma taxa de crescimento bruto da ordem de 35,23%, considerando-se que, segundo o Censo Escolar 2012, estavam matriculados no ensino médio da rede estadual 8.809 alunos (7.429 no ensino regular e 1.380 na Educação de Jovens e Adultos, EJA). É um índice quase cinco vezes superior ao do próprio crescimento demográfico de Parauapebas, que, entre os censos 2000 e 2010, foi da ordem de 7,96%.
ESCOLA
|
VAGAS
|
ONDE FICA
|
Eduardo Angelim (Anexos)
|
970
|
–
|
Bairro da Paz
|
260
|
Bairro da Paz
|
Guanabara
|
400
|
Guanabara
|
Cidade Jardim
|
260
|
Cidade Jardim
|
Novo Horizonte
|
50
|
Novo Horizonte
|
Carlos Henrique
|
110
|
Bairro da Paz
|
Cecília Meireles
|
90
|
União
|
João Prudêncio
|
460
|
Cidade Nova
|
SALDO DE VAGAS
|
1.630
|
VÁRIAS ESCOLAS
|
O que está faltando é compromisso do governo do estado para construir escolas estaduais, principalmente no complexo Altamira e Cidade Jardim.
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