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domingo, 12 de junho de 2022

No primeiro de três julgamentos, Jeanine Áñez pegou 10 anos de cadeia, Bolsonaro pode ter o mesmo destino no Brasil


É a primeira condenação, tem mais...

Embora muitos juristas considerem a pena pequena, segundo a Justiça boliviana a sentença de 10 anos de prisão para a criminosa Jeanine Áñez foi adequada,  a condenação foi a primeira sofrida pela golpista em decorrência de atos praticados antes de assumir a presidência num golpe de estado, ou seja, por atos de coordenação dos atos anticonstitucionais e de usurpação da presidência boliviana.

Os bandidos de farda também foram presos, na Bolívia

Além de Jeanine Áñez, seis ex-chefes militares e de polícia foram processados ​​e condenados neste primeiro caso: o ex-comandante-chefe das Forças Armadas, Williams Kaliman, e o ex-comandante-chefe da polícia, Vladimir Calderón, foram condenados a 10 anos de prisão. Os ex-comandantes das Forças Armadas Jorge Fernández Toranzo e Sergio Orellana Centellas (4 anos) também foram condenados; o ex-Comandante do Exército, Pastor Mendieta (3 anos) e o ex-Chefe do Estado-Maior, Flavio Gustavo Arce (2 anos).

Williams Kaliman está foragido e a suspeita é que esteja no Brasil (aqui).

Mais dois julgamentos

Jeanine Áñez tem outros dois julgamentos pendentes, um por seus atos como presidente e outro pelos massacres de Sacaba e Senkata (leia aqui),  onde foram assassinadas dezenas de pessoas. 

A expectativa é que Jeanine Áñez receba outras condenações e fique o resto da sua vida numa prisão.

Bolsonaro e militares brasileiros terão o mesmo destino - prisão

Trata apenas de um processo, o primeiro, Jeanine Áñez vai ao Tribunal por mais dois casos e servirá de alerta para outros criminosos como Bolsonaro, o atual presidente do Brasil, com mais de 90 processos na justiça, que já mostra sinais que teme o mesmo destino dos bandidos que usurparam a presidência na Bolívia (aqui).


Bolsonaro confessa o receio e de ser preso, mas defende a criminosa boliviana, a assassina de dezenas de compatriotas.

Bolsonaro e seus filhos, juntamente com alguns militares brasileiros, tentam desacreditar o processo eleitoral brasileiro e já antecipam a derrota, temerosos que serão presos. E serão!

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