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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Caso Dr. JAKSON - OAB pede afastamento dos delegados da Polícia Civil do Amazonas. O assassinato do JAKSON não ficará impune, a imprensa tutuzeira e adocicada de Parauapebas, paga por "suspeitos", pode perder a esperança!

OAB do PA critica investigação da morte de advogado no Amazonas

Órgão pediu afastamento de delegados que conduziam inquérito.
O advogado Jakson Silva foi morto a tiros em janeiro deste ano.

Do G1 PA
Jakson Souza e Silva era presidente da Subseção da OAB em Parauapebas, município do Pará (Foto: Divulgação/ OAB-PA)Jakson Souza e Silva era presidente da
Subseção da OAB em Parauapebas, no Pará
(Foto: Divulgação/ OAB-PA)
A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, critica a investigação policial que apura amorte do advogado Jakson Silva, em Manaus, em janeiro deste ano, e pede o afastamento dos delegados que conduzem o inquérito.
A vítima foi morta no dia 24 de janeiro, no bairro Redenção, na zona Centro-Oeste de Manaus. Segundo testemunhas, o advogado teria sido abordado por dois homens em uma motocicleta, enquanto andava pela rua. Um deles disparou um tiro que atingiu o abdômen de Jakson, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a polícia, não foram levados objetos da vítima. Com ele, foram encontrados R$ 1.900 em dinheiro, além de um notebook e um smartphone.
Segundo o presidente do órgão entidade, Jarbas Vasconcelos, no requerimento apresentado à Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Amazonas, a entidade sustenta que houve uma série de falhas cometidas na apuração do caso e que os delegados teriam adotado uma conduta omissiva ao não apontarem outras linhas de investigação que contribuíssem para o esclarecimento do crime. A OAB do Pará também pede ao Ministério Público do Amazonas que investigue a conduta dos delegados responsáveis pelo caso.
"A OAB/PA se prontificou em enviar os nomes de outras testemunhas do município de Parauapebas/PA, com o intuito de estas tentarem elucidar as dúvidas que permeiam o inquérito. Todavia, se faz necessário um acompanhamento intensivo na assistência de acusação para que todos os pleitos sejam verificados", criticou o advogado Rodrigo Godinho, vice-presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB-PA, que acredita que as investigações necessitam de mais rigor para se buscar os autores do crime.
'Marcado para morrer'
O presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, afirmou ao G1 que o nome do advogado estava numa lista de pessoas ameaçadas de morte. "Tudo nos leva a crer que esse foi mais um brutal assassinato ligado ao exercício profissional da advocacia e que trata-se, portanto, de uma gravíssima violação das prerrogativas", afirmou Vasconcelos.

Jakson Silva investigava denúncias de improbidade administrativa na Prefeitura de Parauapebas, no sudeste do Pará. "Ele foi ameaçado gravemente por denúncias feitas em contratos de licitação na Prefeitura. Então, essa é uma linha que tem que ser investigada", declarou o presidente da entidade.
Desde 2011, sete advogados foram assassinados no Estado do Pará. Segundo a OAB, são inúmeros os registros de queixa dos profissionais por ameaças de morte, entre eles o de Jakson de Souza e Silva, registrado no dia 10 de janeiro de 2014, após receber um bilhete ameaçador enquanto estava em um restaurante.
Há um ano, durante reunião na sede do Ministério Público em Belém, o presidente da Ordem apresentou dados que demonstravam a existência de organização criminosa contra advogados e políticos. A reunião ocorreu após denúncias divulgadas nos meios de comunicação de Parauapebas que afirmavam a existência de suposta lista de "marcados para morrer" naquele município, dentre os quais estava o nome do advogado.
Leia aqui na GLOBO DO AMAZONAS

Um comentário:

  1. Açuquinha e Tutuzera são imprensa ética? para né, e eu sou o coelhinho da Páscoa.

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