Quem será o escolhido pelo prefeito Darci Lermen (MDB) para disputar sua sucessão em 2024? Esta é, sem dúvidas, a pergunta que mais tem se feito nas rodas de conversas políticas em Parauapebas neste fim de ano!
Dos acalorados debates do “senadinho” no Quiosque do Baixinho aos corredores da Câmara de Vereadores; dos gabinetes da Prefeitura aos grupos de desocupados de zap; das cabines de rádio aos almoços de família; se se fala em política, este é o principal assunto.
Mas, a resposta é fácil! Darci não escolheu; e, por enquanto, não escolherá seu candidato. Dotado de singular sensibilidade política, por sua experiência, sabe que a antecipação da escolha elevará o custo eleitoral, material e humano, político e financeiro.
Além do mais, na prática, criaria um governo paralelo, pois, o ungido, na condição de (pré) candidato teria que encabeçar negociações e assumir diversos compromissos político-eleitorais, o que esvaziaria (em parte) a liderança de Darci.
Afora o fato de que se tornaria alvo da oposição, qualquer que seja. É perceptível que uma das estratégias adotadas ao longo de 2023, com a disposição de 4 (supostas) pré-candidaturas, e que foi bem conduzida, foi a dispersão dos ataques oposicionistas.
Sem um alvo claro, a oposição vê-se obrigada a direcionar suas críticas à administração e ao próprio Darci, o que permite aos seus pré-candidatos agirem com relativa desenvoltura, nos limites juridicamente frouxos do que nos habituamos a chamar de pré-campanha!
Há que nem negue! Mas, o tino político de Darci é inquestionável; e, usando-o com habilidade, retardará a indicação de seu candidato até as franjas de junho ou julho, minimizando gastos e desgastes e preservando sua liderança sobre seu grupo político!
Como diz o poeta: “Pra quem sabe ouvir, não é preciso muitas palavras!"
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Por Leônidas Mendes Filho - historiador, professor e bacharel em Direito
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