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segunda-feira, 12 de junho de 2023

O mapa da violência na Amazônia Legal


A criminalidade na Amazônia tem cobertura política

O delegado da Polícia Federal, Alexandre Saraiva, combatia o crime organizado na Amazônia, ele aponta a existência de uma 'bancada do crime', políticos que usam os seus mandatos pra dar cobertura ao crime organizado na região (aqui), o delegado foi afastado por Bolsonaro.

Números mostram Bolsonaro e o crime na Amazônia - o narcogarimpo

Os números do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) trazem dados alarmantes sobre a criminalidade na Amazônia Legal, tudo ficou pior com a passagem de Bolsonaro pela presidência da república, principalmente com a sua política de facilitar o acesso às armas e promover o garimpo, tudo isso aliado a uma mínima participação das Forças Armadas no controle das fronteiras transnacionais da região, os generais escolhidos por Bolsonaro para comandar a tropa só queriam fazer política e tentar golpe de estado.

Não prendem. Avião da comitiva de Bolsonaro com 39 Kg de cocaína

Segundo o FBSP, 'em relação às forças federais que atuam na Amazônia Legal, chama atenção para a baixa atuação das Forças Armadas na fiscalização e controle das armas de fogo que circulam na região, muitas nas mãos das facções de base criminal que ameaçam a soberania territorial do país. Em 2022, enquanto Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal apreenderam, juntas, 1.252 armas de fogo, a soma das apreensões da Marinha e do Exército no mesmo ano totaliza só 41 armas de fogo'.

Ele queria se reeleger presidente

Entre 2018 e 2022, as apreensões de drogas no estado do Amazonas pelas forças de segurança estaduais tiveram crescimento de 142,4%, com volumosas apreensões em 2020 e 2021. Apesar desse aumento de produtividade, em 2022 as apreensões estaduais sofreram uma queda de 75,2%: de 29 toneladas apreendidas em 2021 para 7 toneladas em 2022.

Não custa lembrar, 39 Kg de cocaína foram apreendidas na Espanha, a dorga estava num avião da comitiva presidencial de Jair Bolsonaro (aqui)

65 bilhões de dólares, 4% do PIB

O FSPB aponta que 'é possível estimar que o tráfico de cocaína seria responsável por fazer circular o equivalente a 4% do PIB brasileiro, sendo que as rotas internacionais que passam pelos estados da Amazônia Legal responderiam por cerca de 40% desse volume de dinheiro'.

Curionópolis, Parauapebas e Canaã dos Carajás

O FBSP aponte como principal característica na reião a 'sobreposição do crime transnacional e da violência com ilícitos ambientais, como tráfico de pescado, exploração ilegal de madeira, garimpo ilegal de ouro e outros minerais', no Pará isso fica evidente pelo uso do porto de Barcarena para escoar minério ilegal e a utilização de helicópteros (helicoca) pelas quadrilhas.

As organizações criminosas que atuam no Pará controlam a política de vários municípios, a suspeita que indiquem agentes para o comando de alguns órgãos de segurança pública.

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