Mais 90 dias
O ministro Alexandre de Moraes prorrogou o inquérito das milícias digitais por mais 90 dias, a investigação não terá seu termo antes do fim das eleições de 2022.
O prazo para o fim do inquérito foi no dia 6 de julho, já tinha sido prorrogado em janeiro/22, mas a "necessidade de prosseguimento das investigações" e a "existência de diligências em andamento" fez Alexandre de Moraes autorizar a extensão do prazo para a Polícia Federal concluir seus trabalhos contra a organização criminosa criada para atentar contra a democracia e o Estado de Direito.
Segundo a Polícia Federal, a quadrilha se articularia em diversos núcleos — político, de produção, de publicação e de financiamento. Neste último, há suspeitas de uso de verbas públicas. (CONJUR - aqui).
Alexandre de Moraes é Justiça na defesa da Democracia
Em recente pronunciamento, o ministro Alexandre explicou que o alvo preferencial das fakenews é o público de jovens e idosos.
A estratégia dos criminosos consiste em atacar "os três pilares da democracia ocidental: a liberdade de imprensa, o sistema eleitoral com partidos e eleições livres e a independência e autonomia do Judiciário".
Primeiro ataca a imprensa, abrindo espaço para a divulgação de fakenews. Depois ataca o sistema político para enfraquecer o regime democrático, deslegitimando o voto do cidadão.
"Pouco importa se a urna é eletrônica, se o voto é escrito, mas, sim, deslegitimar o instrumento da democracia, que é o voto". (Min. Alexandre de Moraes - STF)
Ódio e violência contra as pessoas
A respeito dos ataques recentes ao Poder Judiciário, Moraes disse que a estratégia das milícias digitais visa a não apenas investir contra as instituições, uma vez que "pessoas não odeiam instituições". "Eles também precisam atacar no âmbito pessoal, apontando como inimigo o juiz A ou o juiz B". Dessa forma, segundo o ministro, é possível incitar o ódio entre as pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário