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segunda-feira, 16 de setembro de 2024

O caso dos 3 candidatos com mandado de prisão em aberto que foram favorecidos pelo PL, Novo e PRTB


A Polícia Federal prendeu no último sábado (14) um dos três candidatos a vereador nas eleições municipais de 2024 por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (aqui).

O marginal encontrou abrigo no Partido Novo de Céu Azul/PR, tem o nome de Marcos Geleia Patriota, o rapaz é investigado por associação criminosa e tem mandado de prisão aberto em seu nome pelo Supremo Tribunal Federal, mas segundo seus companheiros de partido ele 'é um exemplo  de integridade pessoal e profissional' (aqui).

O registro dos candidatos foram deferidos e estavam fazendo campanha.

A questão é?

A questão principal não é os 3 (três) procurados pela Justiça terem direito a serem candidatos, mas como conseguiram praticar todos os atos necessários para obter o registro, mesmo com um mandado de prisão preventiva em aberto?

Eles se filiaram, participaram de convenções, entregaram todos os documentos necessários, até foto atualizada, como conseguiram realizar todos esses atos?

Como os cartórios eleitorais não identificaram os criminosos e não oficiaram a Polícia para o cumprimento da prisão preventiva?

É liberal, é novo e é revolucionário?


O partido Novo receberá do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) cerca de R$ 37 milhões, o PL R$ 886 milhões e o PRTB 3,4 milhões (aqui).

Aliás, segundo esses partidos políticos, abrigar, filiar, registrar e repassar dinheiro público para uma pessoa que é procurada, que tem mandado de prisão em aberto, é algo realmente LIBERADO, REVOLUCIONÁRIO e NOVO.

Será que pode ser tipificado como favorecimento pessoal ou real, ambos?

Condenados

Os criminosos que participaram dos atos de 8 de janeiro, dependendo do seu grau de envolvimento, estão sendo condenados por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Outra questão

Aliás, o Estado Democrático de Direito e as suas instituições tem um longo percurso a caminhar, nas cidades brasileiras é comum encontrar candidatos que participaram de bloqueios de rodovias, do acampamento criminoso no QG do Exército e estão livres e soltos, nem processo respondem.

Tá solto, ainda!

Em Parauapebas foi registrado 'locaute' e bloqueio da rodovia PA 275, um candidato a prefeito participou e deu suporte aos atos com recursos públicos.

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