José do Patrocínio, o abolicionista que proclamou a República
Na tarde de 15 de novembro de 1889, na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro
Isso mesmo, quem proclamou a república brasileira foi um vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, JOSÉ DO PATROCÍNIO, na tarde de 15 de novembro.
Abolicionista
Patrocínio, por sua origem, filho de uma mulher negra, apesar de ser um ardoroso defensor da forma republicana de governo, era um grande admirador da Princesa Isabel, a quem apelidou de a "Redentora". Com a proclamação da república, Patrocínio passou a ser perseguido por sua defesa intransigente da abolição da escravatura.
Os republicanos eram escravocratas, na sua grande maioria, principalmente os membros do Partido Republicano Paulista, que viram na proclamação da república uma forma de retaliar a princesa Isabel, herdeira do trono e que tinha uma imensa popularidade.
Abolicionista
Patrocínio, por sua origem, filho de uma mulher negra, apesar de ser um ardoroso defensor da forma republicana de governo, era um grande admirador da Princesa Isabel, a quem apelidou de a "Redentora". Com a proclamação da república, Patrocínio passou a ser perseguido por sua defesa intransigente da abolição da escravatura.
Na sua maior parte
O povo decidiria
Ainda em 15 de novembro, depois de declarar a deposição da monarquia na tribuna da Câmara de Vereadores, JOSÉ DO PATROCÍNIO proclamou a forma republicana de governo e foi para a casa do marechal DEODORO DA FONSECA, sendo recebido sem o menor entusiasmo, o marechal, acompanhado de Benjamin Constant, informou ao vereador que tinha apenas destituído o gabinete de governo imperial, algo comum naquele período.
Uma constituinte decidirá
DEODORO disse a Patrocínio que uma constituinte seria convocada para definir a forma de governo, a nação decidiria se o Brasil seria uma república ou uma monarquia.
DEODORO era um monarquista e amigo íntimo de D. Pedro II.
Essas imagens abaixo, esqueça, são apenas ilustrativas, as cenas nunca existiram
Sem a farda
O marechal DEODORO, inconformado com a traição do exército à monarquia, envergonhado com a mentalidade de "capitão do mato" que ainda persistia na tropa, pediu para ser enterrado sem a sua farda, renegando-a.
Leia mais sobre JOSÉ DO PATROCÍNIO - AQUI
O marechal DEODORO, inconformado com a traição do exército à monarquia, envergonhado com a mentalidade de "capitão do mato" que ainda persistia na tropa, pediu para ser enterrado sem a sua farda, renegando-a.
Leia mais sobre JOSÉ DO PATROCÍNIO - AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário