A referida pesquisa realizada pela Doxa, instituto que teve elogiável desempenho na eleição de 2014 no Pará, mantendo os cenários aferidos muito próximos da realidade dos resultados apontados nas urnas. Nas pesquisas de consumo interno dos partidos ou grupos políticos, que vem sendo realizadas desde o fim do ano passado, apontam o mesmo direcionamento, com o ex-prefeito Darci Lermen liderando a corrida pelo Palácio do Morro dos Ventos.
Em comparação com essas referidas pesquisas de perfil interno, o atual prefeito Valmir Mariano aparecia sempre abaixo dos dois dígitos, em situação crítica, colocando em risco a sua reeleição. Pela primeira vez o atual mandatário da política parauapebense atingiu a marca, mesmo empatado com Marcelo Catalão, dentro da esticada margem de erro (4%) da referida pesquisa.
O que se pode apontar, talvez, sem receio é que Valmir começa a subir em doses homeopáticas nas pesquisas e isso poderá se tornar tendência. Nos últimos três meses foram investidos volumosos recursos em marketing. Conforme escrevi recentemente, a peça publicitária das “Mais de 260 obras” parece ter elevado os preocupantes índices avaliativos da gestão Valmir. Ainda é cedo para afirmar qual seria o teto do atual prefeito. A tendência é que cresça. A crise política está superada, portanto, o caminho está aberto para a entrega de grandes obras, o que poderá inflar os números avaliativos do governo municipal.
Marcelo Catalão que se apresenta como a terceira via, uma opção para além da bipolaridade Darci-Valmir, aparece em posição importante. Está na margem de erro empatado com o atual prefeito e pelo fator surpresa ou mudança, haja vista, que o voto em Parauapebas é o do protesto e muitos podem querer fugir da referida bipolaridade.
Portanto, a pesquisa da Doxa começa a direcionar cenários, ainda bem indefinidos, haja vista, que o a corrida eleitoral ainda nem começou e se resume aos bastidores políticos que fervem. O que está em jogo é uma prefeitura bilionária.
Se é razoável o que suatenta a materia acima, nenhum dos nomes da sentido. Voto de protesto requer novos atores e novo caminho.
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