Agora que ele conseguiu pintar muro de escola e parede de hospital, justo agora, o Sr. QUEIROGA é exonerado?
Ele pediu e o outro atendeu: enfim, exonerado |
Um governo perdido, sem rumo, sem planejamento, colecionador de fracassos, nada a mostrar para a população, a não ser na imprensa paga e tutuzeira, agora, a cidade conhecerá o 3° secretário de obras, sem que se tenha "obras" a justificar mais de R$ 500 MILHÕES!
Queiroga foi exonerado, nada muda e nada mudará, o problema não é o auxiliar, Parauapebas sabe disso!
Vale
ResponderExcluirO sonho do aço no Pará: Carajás sem siderúrgica
sábado 2 de maio de 2015
Foi um ato histórico que passou despercebido. O Export-Import Bank da Coreia do Sul assinou, no Rio de Janeiro, no dia 24, um contrato de empréstimo se comprometendo a fornecer 2 bilhões de dólares à antiga Companhia Vale do Rio Doce. O dinheiro vai ser usado para completar o investimento de US$ 5 bilhões na implantação da siderúrgica de Pecém, no Ceará.
O ato tem profundo significado, por vários motivos. É a primeira operação financeira (e de alto valor) do Eximbank coreano com uma empresa brasileira. Assinala um novo status desse país no Brasil e enfatiza a influência crescente da Ásia na América do Sul. Pouco tempo atrás uma iniciativa dessas nem seria cogitada.
O banco estatal coreano complementa o último empréstimo de grande do BNDES a uma empresa privada, antes da suspensão desse tipo de operação pelo governo federal por causa do comprometimento dos recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social. E pelo risco de uma investigação das suas transações por uma CPI no parlamento.
As duas maiores siderúrgicas coreanas não apenas são sócias da Vale como devem ficar com 80% da produção da Companhia Siderúrgica de Pecém, de três milhões de toneladas anuais. Provavelmente a usina utilizará como matéria prima para a produção de placas de aço o melhor minério de ferro do planeta, o de Carajás, no Pará.
Já aí é um grande negócio, por se tratar de uma siderúrgica cativa de país estrangeiro, com investimento financiado por bancos oficiais a juros favorecidos. A Coreia é também fornecedora de altos fornos e de outros equipamentos industriais, permitindo-lhe faturamento comercial na operação de compra (de commodity) e venda do produto (beneficiado), e ainda ganho financeiro com o empréstimo.
Para o Pará, fornecedor do minério, e para o Maranhão, que o embarca pelo porto de São Luís, o empreendimento coreano-brasileiro significa o fim da ilusão de abrigar uma usina de placas de aço. Durante anos a Vale manteve os dois Estados acalentados pela promessa de beneficiar em seus territórios o minério, agregando valor ao produto. Chegou a montar o projeto da Alpa (Aços Laminados do Pará) e a ocupar um vasto lote no distrito industrial de Marabá. Quando parecia que o projeto ia se concretizar, ele foi suspenso. O de Pecém, no entanto, prosperou.
O sonho do aço no Pará, pelo visto, acabou.
Lúcio Flávio Pinto
Foto: Philippe Revelli
Meu nobre e ilustre Lindolfo falando em "vale" nos remete ao acordo feito entre "vale" e Justiça do Trabalho do Para onde a mesma deveria entregar até fevereiro de 2012, o Centro Cultural em Parauapebas, com teatro e foyer , com capacidade para 200 (duzentas) pessoas, 2 (dois) camarins individuais, 2 (dois) camarins coletivos para 40 (quarenta) pessoas, sala de dança, sala de música, sala áudio-visual, biblioteca com acervo de 2 (dois) mil títulos. Mais um engodo da mineradora...
ResponderExcluirO pior é que em todos os contratos da VALE com seus parceiros comerciais, qualquer vacilo do parceiro é punido com multa e, pasmem, quase sempre percentuais sobre o valor total do contrato independente se o mesmo já esteja próximo do seu final. Não são valores fixos. Bobeou, ela multa imediatamente e desconta da fatura a vencer. Já a recíproca, quando ela atrasa o pagamento ( na maioria das vezes ), ai do parceiro se falar em multa. Nunca mais trabalhará para ela.
Excluir