Homenagem anacrônica
No último dia 25 de outubro o governador Helder Barbalho sancionou a Lei n° 9.334/21 (aqui), instituindo o dia do garimpeiro no Estado do Pará, algo tão reprovável quanto anacrônico, criar o dia do 'garimpeiro' é como se hoje fosse instituído o dia do 'traficante de escravos'.
O garimpeiro na região amazônica simboliza algo tão execrável como um traficante de escravos, o garimpo apenas causou destruição no Pará e na Amazônia, uma ameaça ao meio ambiente e à sobrevivência dos povos originários, com impactos em todo o planeta.
Banidos e bandidos
O garimpo e o agronegócio são atividades incompatíveis com a defesa da integridade da Amazônia.
É inaceitável que ainda se destine recursos públicos para financiar esses setores na região. É dinheiro público para a violência e para incentivar o crime.
Garimpo e agronegócio devem ser banidos da Amazônia, são atividades de bandidos ambientais.
Corrigindo a proa
Felizmente, o mesmo governador, Helder Barbalho, 'anunciou que o Governo do Pará vai lançar um recurso de R$ 472 milhões para a bioeconomia paraense, sendo R$ 400 milhões voltados para o financiamento de pequenos produtores rurais, agroindústrias e comunidades tradicionais. Além disso, o chefe do Executivo Estadual também adiantou que será investido R$ 72 milhões para a criação do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, para investimentos em pesquisas e estímulos em novas ações' (leia aqui).
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