quinta-feira, 15 de julho de 2021

OBITUÁRIO POLÍTICO: Eguchi, Chamonzinho e Bolsonaro



AQUI JAZ: + 14 DE JULHO DE 2021

Uma data que não será esquecida, 14 de julho poderá ficar na eterna lembrança dos paraenses como a data do obituário político do delegado Eguchi, do deputado Chamonzinho e do Bolsonaro, o doente de fezes.

Eguchi, o patriota da bolsa vermelha
 
Em 14 de julho, o delegado da PF, Everaldo Eguchi, foi alvo de busca e apreensão, no âmbito da Operação Mapinguari (leia aqui), na sua casa foi encontrada uma bolsa vermelha abarrotada de dinheiro, cerca de R$ 1 milhão, em várias moedas, inclusive dólares.

Eguchi foi candidato a prefeito de Belém pelo partido Patriota, com apoio do Bolsonaro, desde 2018 que o 'cara de pau' é suspeito de receber propina para vazar informações da PF, beneficiando uma organização criminosa especializada em crimes ambientais e extração ilegal de minério (ouro e manganês), uma quadrilha integrada por fazendeiros, garimpeiros e madeireiros, ou seja, a genuína e criminosa base de apoio/financiamento do bolsonarismo no Pará.

Eguchi é um delegado da PF bolsonarista, da espécie de patriota, do tipo que vazava informações para bandidos, colocando a vida dos seus colegas policiais em risco. Caso seja condenado, Eguchi, o 'patriota', pode pegar mais de 20 anos de cadeia.

Chamonzinho, o pequeno

Também no dia 14 de julho, o governador Helder Barbalho visitou a cidade de Parauapebas, cidade que mais deu votos para a eleição de Chamonzinho, o pequeno, mas a comitiva estadual vetou a presença do deputado, sinalizando para toda a classe política que o sujeito é persona non grata em toda parte, no palácio e na periferia.

Chamonzinho é um 'calo no sapato' do MDB na região do sul do Pará, um criador de confusão com todos os prefeitos da base de apoio do governo estadual, mais cedo ou mais tarde Helder terá que fazer uma escolha, pelo jeito, já a fez neste 14 de julho, ao menos em Parauapebas.

Bolsonaro, o doente de fezes

Bolsonaro antecipou mais um capítulo da sua novelesca vitimização intestinal, o doente de fezes se encheu de 'mimimi' pra tentar  fugir da realidade que devasta as quadrilhas que atuam no seu governo, cujos principais envolvidos estão todos lotados no seu gabinete presidencial, todos fardados e limpinhos, mas que na verdade são reles ladrões de vacinas.

Por propina, o governo Bolsonaro retardou a compra da vacina, matando centenas de milhares de brasileiros, seu obituário político será longo, sua urna e o respectivo cortejo fúnebre fica a cargo da CPI DA COVID, prorrogada em 14 de julho de 2021 (leia aqui).

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Obs: postagem republicada em 17/07/2021

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