segunda-feira, 31 de maio de 2021

Judeus acusam Bolsonaro de nazismo e professor mostra que Pazuello adotou tática do criminoso Adolf Eichman, em depoimento na CPI


Bolsonaro é pior que o vírus

Documento assinado por mais de 230 profissionais e intelectuais judeus aponta semelhanças entre práticas do governo brasileiro e táticas adotadas por regimes fascista e nazista (leia aqui), o episódio mais recente foi o depoimento de Pazuello na CPI DA COVID, segundo explica o professor Michel Gherman (UFRJ), mestre em Antropologia e Sociologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, e doutor em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele demonstra que Pazuello teve uma performance digna de Eichmann na CPI da Covid.

Assista o vídeo com a análise comparativa entre Pazuello e Adolf Eichmann - clique AQUI.



"É preciso chamar as coisas pelo nome."

(Íntegra da Carta dos Judeus contra Bolsonaro)

"É preciso chamar as coisas pelo nome. É chegada a hora de nós, intelectuais, livres-pensadores, judeus e judias progressistas, descendentes das maiores vitimas do regime nazista, posicionarmos, como atores sociais diante do debate público sobre o atual momento nacional. É perceptível que o governo encabeçado por Jair Bolsonaro tem fortes inclinações nazistas e fascistas. É preciso chamar as coisas pelo nome. Perspectivas conspiratórias e antidemocráticas produzem, tal qual o fascismo e o nazismo, inimigos e aliados imaginários. Se não judeus, como o caso do Terceiro Reich, esquerdistas; se não ciganos, cientistas; se não comunistas, como na Itália fascista, feministas. A ideia de uma luta constante contra ameaças fantasmagóricas continua. Porém há mais. As reiteradas reportações racistas e nazistas do governo Bolsonaro, o uso de símbolos fascistas e referência à extrema-direita não podem deixar dúvidas. O projeto de poder avança. Genocídio, destruição das estruturas democráticas do Estado e práticas eugênicas estão escancaradas. Cabe a nós brasileiros e brasileiras impedir que cheguemos a uma tragédia maior. O Fora Bolsonaro deve ser o chamado uníssono da hora. É o chamado contra o genocídio.'' 

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