quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Movimento que cobra a VALE, também deveria cobrar VALMIR DA INTEGRAL

Movimento em Parauapebas contra a VALE mostra incoerência

A Vale o que é da Vale, a Valmir da Integral o que é de Valmir da Integral

Movimento deveria perguntar ao prefeito onde ele aplicou
o dinheiro que a VALE pagou ao município

Hoje, a cidade  ficou surpresa com a criação de um movimento que diz querer cobrar da VALE suas responsabilidades sobre os impactos sociais e ambientais sobre a municipalidade de Parauapebas.

O movimento acerta ao cobrar da VALE, mas erra ao esquecer o atual prefeito VALMIR DA INTEGRAL, o grande responsável pela situação caótica que a cidade vivencia, ele torrou R$ 142 MILHÕES em desapropriações (indenizando propriedades de amigos e financiadores de campanha), gastou R$ 562 MILHÕES em obras que ninguém viu, contratou ilegalmente mais de 9 MIL funcionários, a cidade está dominada pelo NEPOTISMO, a existência de "funcionários fantasmas" assombra as repartições públicas, mesmo assim, o movimento silencia e quer cobrar apenas da VALE.

A Vale o que é da Vale, a Valmir da Integral o que é de Valmir da Integral. 

Movimento nasce com o carimbo da incoerência.

Movimento confunde "alhos com bugalhos" - Vale paga pouco, mas não para Parauapebas 

Verdade, a taxação sobre a exploração mineral no Brasil é uma das menores do mundo, talvez a menor, mas isso nem de longe quer dizer que Parauapebas tenha poucos recursos para enfrentar os problemas causados pela mineração, essa compreensão é resultado de certeira má-fé, malandragem e irresponsabilidade dos políticos locais, quem embarca nisso pode até ter microfone em Parauapebas, mas se descredencia em qualquer outro fórum.

Prefeito da VALE

Que município teria R$ 142 MILHÕES para comprar terrenos de amigos e financiadores de campanha eleitoral do seu prefeito, como o fez VALMIR DA INTEGRAL.

É universidade que querem

Para se ter idéia, o orçamento estimado da Universidade Federal do Sul e Sudeste Paraense (UNIFESSPA) foi de cerca de R$ 56 MILHÕES, em 2014, sendo que realizado não chegou a R$ 36 MILHÕES.

Apenas para indenizar o terreno de um amigo, o prefeito municipal da bilionária Parauapebas gastou mais que isso, todos conhecem a história na cidade.

O movimento pede que a VALE "apoie" uma universidade, o prefeito gasta com terreno de amigos o equivalente a fazer "5" universidades, ou manter a UNIFESSPA por 5 anos. 

Obras, VALMIR DA INTEGRA já gastou R$ 562 MILHÕES

O movimento que poderia ser o embrião de algo sério, nasce confundindo "alhos com bugalhos", pois deveria antes, ou ao menos ao mesmo tempo, perguntar ao atual prefeito, parceiro da VALE, onde estão as obras que custaram R$ 562 MILHÕES.

Um apelo de fazer ruir qualquer barragem



Em apelo, as lideranças do movimento esclarecem:

“Que fique claro que a comunidade de Parauapebas NÃO É CONTRA que a mineradora Vale explore os minérios, mas pedimos que tenha apenas os lucros possíveis e não lucrar ao máximo possível, deixando atrás de si um rastro de misérias, prejuízos e impactos de ordem econômica, social e ambiental, e um povo sem rumo e sem perspectivas, apenas porque é uma empresa nacional? Não, a Vale não é apenas uma empresa nacional, ela é uma empresa multinacional, a 2ª ou 3ª mineradora do mundo. Sabemos que toda empresa privada visa lucro, mas nesse caso, que o lucro seja o possível, após contribuir, efetivamente, com sua responsabilidade social, devendo incluir em sua planilha de custos os preços para cumprir essa responsabilidade”.

Eles não são contra a VALE, isso eles deixam claro (ufa, ainda bem), mas pedem que a "empresa lucre o possível e não o máximo possível", entendeu? Eu também  não.

VALE enlameou Minas Gerais, sua mãe, imagina o Pará, apenas uma "madrasta"

O Projeto Ferro Carajás é o grande responsável pela dimensão dos impactos sócio-ambientais que acometem a região dos Carajás, não apenas Parauapebas, mas em toda a região.

Isso é inconteste, mas não justifica os desmandos do prefeito VALMIR DA INTEGRAL, que está falindo Parauapebas.

Verdade dolorida 


Parauapebas, a verdade é dolorida, talvez seja dentre as municipalidades da região e do Brasil a que mais recursos tem e teve para enfrentar os impactos causados pela VALE, mas inexplicavelmente é a que não tem dinheiro pra pagar a conta da CELPA, deixando cortar a energia dos seus prédios públicos.

Um comentário:

  1. Tanta assinaturas para nada....Se a VALE não respeita nem autoridades federais quiçá projetos de políticos mau-caráter! Porque não se cobra a agilidade e celeridade das investigações do Ministério Público Estadual e da Policia Federal contra a corrupção que assola o município que cada dia mais padece e empobrece por conta da ganancia de políticos e autoridades?

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