
Cem dias, sem lei
O município de Parauapebas vai sobrevivendo aos 100 dias de governo Aurélio Goiano, a cidade foi jogada num poço sem fundo, para ter idéia, em 2025, apenas 17 processos licitatórios foram publicados no mural do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM/PA), sendo que que apenas 12 tiveram início neste ano, todos por inexigibilidade, por dispensa ou carona.
'Respirando por aparelhamento'
A cidade vai respirando por aparelhos, ou melhor, por aparelhamento da máquina pública, a farra de comissionado beneficiou até membros do Poder Judiciário da capital paraense com a nomeação de parentes para cargos comissionados na Câmara e na prefeitura.
Receita em queda, incompetência em alta
A cidade caminha para uma tempestade perfeita: a receita cai e a incompetência segue em alta.
Até 10 de abril de 2025 foram arrecadados R$ 614 milhões, no mesmo período de 2025 já tinha ingressado nos cofres públicos municipais R$ 726 milhões, uma queda de R$ 112 milhões ou 15,4%.
Ainda assim, nesse período o prefeito priorizou a realização de shows, mesmo a cidade estando sob a vigência de situação de emergência, decretada pelo próprio prefeito, duas vezes.
O erário e as crianças, as principais vítimas
Nos 100 dias iniciais, as crianças foram as vítimas principais do caos instalado pelo governo Aurélio Goiano, o escândalo da merenda escolar se associou a uma famigerada portaria que excluía as crianças de até 1 ano e 11 meses de idade de acesso a educação infantil, somente por pressão da sociedade o governo alterou sua intenção inicial, mas até a presente data não divulgou a taxa de matrículas para as creches públicas.
Parauapebas tem a segunda pior taxa de frequência escolar na faixa etária de 0 a 3 anos, ganhando apenas de Eldorado dos Carajás. O município com a melhor taxa na microrregião de Parauapebas é Curionópolis com 22,96%:
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