sábado, 6 de janeiro de 2024

Eleições 2024: Darci, o sim, o não e o talvez (por Leônidas Mendes Filho)


Eleições 2024: Darci, o sim, o não e o talvez (por Leônidas Mendes Filho)

Quem decide refletir, conjecturar e escrever sobre política estará sempre sob risco de cometer erros! Às vezes, crassos! Quase sempre! Estes serão lembrados! É um preço a ser pago! Vale o risco!

Aos que fazem política, os erros têm outro custo: a derrota! Às vezes, na maioria, esta repercute no espaço-tempo da política de forma escatológica: além da derrota, a dissolução do grupo político e/ou fim de carreira. Em Parauapebas, vide o exemplo de Bel Mesquita!

Darci Lermen sabe disso. A maturidade e o aprendizado de 4 mandatos à frente da prefeitura de Parauapebas, somados ao tino político que o fez líder do mais eleitoralmente exitoso grupo político da cidade, não lhe permitem devaneios.

Agora, em contagem regressiva para escolha da candidatura de seu grupo a sua sucessão, Darci vê-se diante de vários dilemas. Dentre estes, o de escolher um nome que, a um só tempo, tenha chances concretas de vitória, mantenha a unidade do grupo e reconheça sua liderança.

Convenhamos, não é simples. Por isso, quem acreditar que tal decisão, por suas implicações e complexidades, políticas e eleitorais, presentes e futuras, se orientará apenas com base em números, precisa rever o que pensa de e sobre política!

Pesquisas eleitorais, e isto já virou bordão, “são retratos instantâneos de momentos”; são como bússola, orientam escolhas; quando bem feitas, são fundamentais para apontar caminhos, alternativas, ações. Nestes casos, tornam-se indispensáveis para campanhas; quaisquer que sejam!

Imaginá-las como como elemento único ou mesmo pilar principal para a escolha de uma candidatura na dimensão da disputa que se avizinha em Parauapebas só é bom pra (pré-) campanhas das (pré-) candidaturas que “aparecem bem na foto”.

Neste momento, diante da fotografia eleitoral que lhe é apresentada pelas pesquisas mais recentes, Darci, imagino, encontra-se ante as dúvidas de “O Quereres” (do Caetano Veloso), que exclama: “Onde queres o sim e o não, talvez!”

Mas, o escritor português José Saramago nos lembrava: “Quem tem olhos vê! Quem vê, repara”.
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Leônidas Mendes Filho - historiador, professor, bacharel em Direito

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