Profissionais do magistério de Parauapebas têm mais de 100% de valorização salarial
Em 7 anos, professores dobraram os vencimentos em razão de correções e recomposições
Nos últimos sete anos, os profissionais do magistério público municipal praticamente viram os contracheques dobrar, em razão das políticas de valorização salarial implementadas sobretudo de 2022 para cá pelo prefeito Darci Lermen e seu secretário municipal de Educação, José Leal Nunes, visando à correção da base remuneratória para efeitos de aposentadoria. As informações são do Blog Sol do Carajás.
Em 2017, por exemplo, um professor da área 1 (pedagogo) ganhava, em média, R$ 5.129 e passou a ganhar R$ 11.885 em 2023, valorização de 131,7%. Ou seja, em menos de uma década, a remuneração de um docente em sala de aula mais que dobrou. Na mesma toada, um professor da área 2 (docente de disciplinas do ensino fundamental) ganhava, em média, R$ 5.440 e passou a R$ 10.844 atualmente, praticamente 100% de crescimento.
A remuneração dos coordenadores pedagógicos também avançou. Os profissionais que atuam diretamente nas escolas (coordenador 2) viram o contracheque pular de R$ 4.992 para R$ 7.772, incremento de 55,7% no período, ao passo que coordenadores técnicos (coordenador 1) perceberam aumento de 58,4%, evoluindo de R$ 5.745 em 2017 para R$ 9.103 em 2023.
O excelente aumento na remuneração dos educadores é reflexo, entre outras ações, das medidas de reposição salarial gradativas patrocinadas anualmente pelo prefeito Darci Lermen e, também, em decorrência da adequação da hora-atividade, que subiu de 29% para 33% após estudo e discussão da gestão do secretário Leal com representantes do professorado.
Além disso, foi feita a correção histórica da remuneração de diretores de escolas de educação infantil, cujos vencimentos foram equiparados ao de diretor de escolas de ensino fundamental, bem como foi regulamentada a carga horária dos professores em jornadas de 100, 150 e 200 horas mensais, com as respectivas horas-atividades proporcionais.
Salário maior que nas capitais
A remuneração média de um professor da rede pública municipal de Parauapebas é maior que a de qualquer uma das 27 capitais brasileiras, inclusive Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Vitória e Florianópolis, que têm fama de pagar bons salários.
Com base em dados de outubro do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), e levando em conta apenas professores em docência, Parauapebas paga média de R$ 11.364, enquanto nas principais capitais a média é a seguinte:
- Porto Alegre (RS) — R$ 10.631,46
- Goiânia (GO) — R$ 10.539,19
- Florianópolis (SC) — R$ 9.310,02
- São Paulo (SP) — R$ 9.178,43
- Brasília (DF) — R$ 9.100,50
- Palmas (TO) — R$ 8.743,71
- Teresina (PI) — R$ 8.350,97
- Recife (PE) — R$ 8.308,10
- Belo Horizonte (MG) — R$ 8.046,23
- Maceió (AL) — R$ 7.984,48
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