Eles gastam R$ 14 milhões em 'comissionados de mentirinha'
Segundo informações, a Mesa da Câmara e o seu presidente foram alvos de uma representação no Ministério Público do Pará, os 4 vereadores são suspeitos de omissão na investigação de fatos graves, visando acobertar o abuso na quantidade de assessores parlamentares existentes na Casa, o gasto é da ordem de R$ 14 milhões em 2023.
As acusações são graves e podem cassar os vereadores.
Cargos comissionados de 'mentirinha'
381 cargos comissionados, 333 assessores para os vereadores, gastando mais de R$ 14 milhões, apenas em 2023, mais de R$ 2 milhões por mês.
O mais grave, os cargos comissionados são de mentirinha, a escolaridade é nível fundamental, as atribuições definidas para o 'Assessor Parlamentar' são tipicamente burocráticas, técnicas ou operacionais, incompatíveis para a complexidade exigida aos cargos de direção, chefia e assessoramento.
Omissão pode causar afastamento e inelegibilidade
A conduta omissiva da Mesa da Câmara de Vereadores e do seu presidente, Rafael Ribeiro, segundo a representação, foi escondida sob 'o manto de uma decisão política do parlamento' quando resolveram passar pano para os ilícitos do vereador Cássio Meneses da Silva e do servidor Carlos Antônio de Lemos.
A representação contra os membros da Mesa da Câmara de Parauapebas pede que o Ministério Público adote as medidas legais, inclusive com o afastamento das autoridades omissas dos seus respectivos cargos.
Não foram acusados de rachadinha
Apesar da abusividade flagrante, confirmada pela absurda quantidade de servidores comissionados com atribuições genéricas, configurando improbidade administrativa, não teve acusação de rachadinha contra os vereadores.
Rachadinha é quando o vereador pega uma parte do 'salário' dos seus assessores de gabinete, uma prática que enriqueceu a família Bolsonaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário