terça-feira, 2 de maio de 2023

Vereadores de Parauapebas: 6.441 contratados e comissionados na prefeitura, há indícios de nepotismo e 'rachadinha salarial'


Foi afastado

No dia 08 de novembro de 2022, o prefeito Darci Lermen foi afastado do cargo pelo uso abusivo da contratação temporária de pessoal, o vice-prefeito João Verdurão assumiu e nada mudou, mesmo assim o Tribunal de Justiça reconduziu Darci Lermen ao cargo e tudo continua como se nada tivesse acontecido.

Tinha prazo

O prazo de 90 dias para que a situação fosse corrigida já foi extrapolado, as decisões judiciais na Ação de Improbidade contra o prefeito simplesmente foram ignoradas.

A Ação Civil Pública é de 24 de maio de 2022, logo fará o seu primeiro aniversário. 

Tem mais suspeitas de falcatruas

Quando Darci Lermen foi afastado, Parauapebas tinha 6.406 contratados e 1050 comissionados. Hoje, nada mudou, 5.406 contratados e 1035 comissionados, conforme mostra o Portal da Transparência. Em março de 2023, Parauapebas tem entre contratados e comissionado 6.441 cargos ocupado exclusivamente por 'indicação política'.

Na verdade, nada mudou mesmo, esse número pode ser bem maior, a suspeita é que existam contratos secretos, eles não seriam publicados corretamente e nem na data própria, a Semad faria o rodízio deles no Portal da Transparência.

Contratos e distratos a mando dos vereadores - organização criminosa 

Os contratos e os distratos obedecem uma cadeia de comando operada por uma organização criminosa, os membros são exclusivamente vereadores.

Nenhum contrato é realizado sem a ordem do vereador, cada um tem a sua secretaria pra 'operar' as sua ilicitudes, indo do nepotismo as rachadinhasEm troca, oferecem total  e incondicional apoio ao governo Darci Lermen.

Rachadinha é normal

Boa parte dos contratados e comissionados entregam um percentual dos salários à organização criminosa.

Os sinais de riqueza dos membros da Câmara de Parauapebas/PA estão por toda parte: fazendas, casas, carrões, festa de aniversário...

Apenas o Ministério Público do Pará não vê.

Veja as imagens do Portal da Transparência


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