domingo, 29 de maio de 2022

Suspeito de chefiar organização criminosa é candidato pelo PL de Bolsonaro, em Roraima



Chefe de quadrilha, aliado de Bolsonaro movimentou R$ 200 milhões

Pré-candidato a deputado federal pelo partido de Jair Bolsonaro, o PL, o empresário Rodrigo Martins Mello é investigado pela Polícia Federal, suspeito de comandar organização criminosa dedicada ao garimpo ilegal na Terra Yanomami. O grupo teria movimentado mais de R$ 200 milhões. Mello, que almeja mandato na Câmara Federal, é um dos maiores defensores do garimpo em Roraima, liderando até movimento pró-garimpo.

As investigações que vinham sendo conduzidas pela PF resultaram na 2ª fase da operação Urihi Wapopë. Elas indicam que o grupo criminoso ligado a uma empresa de táxi aéreo e a outra empresa de poços artesianos possui por volta de 20 helicópteros, destinados ao transporte do minério extraído ilegalmente. Mello é suspeito de comandar operação logística que garante a exploração ilegal de minérios na TI, principalmente ouro e cassiterita.

20 helicópteros usado pela organização criminosa

Segundo a PF, aeronaves em nome de empresas do grupo são utilizadas para transportar pessoas, combustível e equipamentos a áreas de garimpo na terra yanomami, como forma de concretizar a extração ilegal de minérios. A PF revela ainda, que o grupo criminoso ligado a empresa de táxi aéreo e a outra empresa de poços artesianos, possui por volta de 20 helicópteros, destinados ao transporte do minério extraído ilegalmente.

Beneficiado pelo governo Bolsonaro

A propósito, Mello foi beneficiado com recursos do Governo Federal, principalmente para o transporte aéreo relacionado à saúde indígena, como revelou a Folha. A Cataratas Poços Artesianos e a Icaraí Turismo Táxi Aéreo, receberam R$ 39,5 milhões da União desde 2014, sendo a maior fatia –R$ 23,5 milhões à Icaraí– no governo Bolsonaro. A sede da Cataratas em Boa Vista já foi alvo de ação de apreensão de helicópteros.

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