quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

PF diz que o garimpo ilegal é o responsável pela contaminação do Tapajós e pela lama em Alter do Chão


PF aponta os criminosos, todos já sabiam

A imagem da agência Brasil de Fato (aqui) mostra a destruição do Tapajós pelo crime organizado na Amazônia.

Garimpeiros e fazendeiros ameaçam o turismo na praia de Alter do Chão, o “Caribe Amazônico”, o desmatamento e a lama contaminada com mercúrio retiram o azul do Tapajós em águas barrentas, turvas.

Perícia da PF aponta as causas 

"Um laudo pericial produzido pela Polícia Federal com base em imagens de satélite confirma que a mudança de cor da água de Alter do Chão, ponto turístico do Pará conhecido como Caribe da Amazônia, foi causada pela intensificação do garimpo ilegal no rio Tapajós e seus afluentes. (...) O perito responsável pelo caso analisou imagens coletadas de julho de 2021 a janeiro de 2022. Elas mostram a evolução dos sedimentos desde os rios em Mato Grosso e o "aumento drástico" na quantidade de sujeira ao passar pela região dos rios Crepori e Jamanxin, onde estão os alvos da PF." (Folha - clique aqui)
É o crime organizado

O Garimpo, a soja e pecuária extensivas na Amazônia são as maiores ameaças que pairam sobre o planeta, é dever das auoridades brasileiras combater o crime organizado que controlam essas atividades na região.

Reportagem mostra o caminho do ouro ilegal



O crime organizado já domina municípios no Sul do Pará, todos sabem quem controla a 'pequena mineração' na região, a reportagem mostra onde vai parar o ouro extraído ilegalmente da Terra Indígena Kayapó:
"O ouro extraído ilegalmente nos garimpos da Terra Indígena Kayapó, no sul do Pará, alimentou a produção de um dos maiores líderes de metais preciosos da Europa. Trata-se de um grupo italiano (...) é a Chimet SPA Recuperadora e Beneficiadora de Metais, sigla em italiano para Química Metalúrgica Toscana, uma gigante do setor que ocupa a posição número 44 entre as empresas que mais faturam na Itália. Em 2020, ela teve a maior receita da sua história: mais de 3 bilhões de euros (cerca de R$ 18 bilhões), um aumento de 76% em relação ao ano anterior." (Brasil de Fato - leia aqui)

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