segunda-feira, 18 de outubro de 2021

CNMP quer a demissão de um procurador da famigerada Lava Jato, por 6 a 5 votos


A primeira demissão, apesar de todos os ilícitos da Lava Jato, uma 'operação política'

O Conselho Nacional do Ministério Público aprovou a recomendação para a demissão de um procurador que integrava a famigerada Operação Lava Jato, cuja atuação foi comandada pelo ex-juiz Sérgio Moro e teve participação fundamental na eleição de Jair Bolsonaro, que depois presenteou Moro com um cargo de ministro.

A lista de ilícitos da Lava Jato é extensa: forjar depoimentos (aqui)fraudar delações com fins políticos e até a tentativa de se apropriar de bilhões da Petrobras, mediante a criação de um 'fundo bilionário'.

"Por seis votos a cinco, nesta segunda-feira (18/10), a maioria do Conselho Nacional do Ministério referendou a recomendação da conselheira Fernanda Marinela de Sousa Santos — relatora de um PAD (processo administrativo disciplinar) contra o procurador Diogo Castor de Mattos — e decidiu pela demissão do integrante do MPF. O caso envolve a participação de Castor de Mattos na criação de um outdoor em homenagem ao consórcio da "lava jato" em Curitiba.

O painel foi instalado em uma via de acesso ao Aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana da capital do Paraná, em março de 2019. Ele mostrava imagens de nove procuradores e a frase: "Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março — 5 anos de Operação Lava Jato — O Brasil Agradece".

Castor integrava a força-tarefa, mas se desligou após seu envolvimento no episódio vir à tona." (leia na íntegra - Conjur - aqui)

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