terça-feira, 17 de agosto de 2021

Augusto Aras perde na Justiça ação contra professor da USP



'O Prevaricador Geral da República'

A situação do presidente da república está ruim, que dizer do seu servo, Augusto Aras, o engavetador geral da república, sua inércia diante de tantos crimes praticados por Bolsonaro tem levado vários setores da sociedade a questionar a sua permanência no cargo, Aras exerce um malabarismo inédito, sua conduta já foi denunciada como prevaricação pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e é criticada por toda a comunidade jurídica (leia aqui).

Até os colegas de Aras, no Ministério Público Federal, questionam a sua conduta e pedem investigação contra o PGR, também por prevaricação (aqui).

Augusto Aras recebeu a indicação para sua recondução ao cargo de procurador geral da república, no último dia 21 de julho,  pelo Bolsonaro, necessitando de aprovação pelo senado federal (leia aqui).

Liberdade de expressão para os amigos

Cobrado pela sua inércia, graves diante dos crimes praticado pelo seu 'tutor' Jair Bolsonaro e pelos crimes praticados por vários ministros desde Pazuello a Damares, passando pelas ameaças dos militares contra a democracia, Augusto Aras nada fez, arquivando tudo ou engavetando, mas processou o Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Hubner Mendes, Aras viu nas críticas do jurista os crimes de calúnia, injúria e difamação, uma contradição inadmissível, reforçando a tese de que ele prevarica, agindo por interesses pessoais e políticos eleitorais de quem o indicou ao cargo de PGR.

A situação de Aras é vergonhosa e insustentável, bem definiu o professor Conrado Hubner Mendes:

“Augusto Aras integra o bando servil. Enquanto colegas de governo abrem inquéritos sigilosos e interpelam quem machuca imagem do chefe, Aras fica na retaguarda: omite-se no que importa; exibe-se nas causas minúsculas; autoriza o chefe a falar boçalidades mesmo que alimente espiral da morte sob o signo da liberdade. [...] “Aras não economiza no engavetamento de investigações criminais: contra Damares por agressão a governadores; contra Heleno por ameaça ao STF; contra Zambelli por tráfico de influência; contra Eduardo Bolsonaro por subversão da ordem política ao sugerir golpe.” Aras não só se omite. Quando age, tem um norte: contra a lei, inviabilizou que procuradores enviassem recomendações de praxe ao Ministério da Saúde; contra a lei, recomendou a membros do MPF que não cobrassem gestores da saúde em caso de “incerteza científica”.(Conrado Hubner Mendes - leia aqui).

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