quarta-feira, 12 de maio de 2021

CPI DO GENOCÍDIO: Médica sugeriu fraudar bula de remédio em reunião no Palácio do Planalto




CPI chega no Palácio do Planalto
 
O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, em depoimento que durou mais de 6 horas, fez revelações gravíssimas, colocando o Palácio do Planalto diretamente como alvo da CPI.

Barra Torres é médico e contra-almirante da reserva, ele apontou que foi convocado para uma reunião no Palácio do Planalto quando uma médica apresentou um decreto para fraudar a bula da cloroquina, assim, o governo faria constar que o remédio também serviria para a Covid-19. O presidente da Anvisa disse que imediatamente abortou a operação e que a reunião foi na presença do então ministro da Casa Civil, general Braga Neto, atualmente ministro da Defesa.

O general falastrão

A revelação de Antonio Barra Torres colocou o Palácio do Planalto no centro da CPI, tornando inevitável a convocação de Braga Neto, o general falastrão.

Alguns senadores governistas tentaram minimizar o fato da reunião ter ocorrida no Palácio do Planalto e com a presença da médica Nise Yamaguchi, estranha ao serviço público, mas foram imediatamente refutados pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), que disse não vê problema na presença de Nise Yamaguchi em reuniões no Palácio do Planalto, mas "O que somos contra é chegar com um decreto e pedir para o presidente da Anvisa botar na bula" (leia aqui).

O desespero aumenta

Nem bem começou, mas a CPI já tem um roteiro sólido e deixa o Palácio do Planalto muito frágil, em total desespero, fica evidente que utilizam o aparato policial para tentar desviar o foco da população brasileira.

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