segunda-feira, 19 de abril de 2021

Presidente do Conselho Federal de Medicina é denunciado ao Ministério Público Federal e fica como um potencial alvo da 'CPI DO GENOCÍDIO'



Genocídio e omissão do CFM

O mundo já sofre com mais de 3 milhões de mortes (3.021.202 óbitos) pela pandemia do coronavírus, no Brasil essa tragédia ganha contornos de criminosos contra a sua população, são mais de 373 mil mortes.

O governo Bolsonaro é o responsável por 12,35% das mortes pela pandemia em todo o planeta (leia aqui)

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e o seu presidente, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, alinhado ao governo federal, tem sido omisso no enfrentamento da pandemia do coronavírus, conforme representação ao Ministério Público Federal de São Paulo, de autoria do  Dr. Bruno Caramelli*,  a acusação tem como eixo principal a omissão no enfrentamento da pandemia, notadamente no que refere à disseminação da falsa ideia de existência de tratamento precoce eficaz contra a COVID-19, pregando o uso indiscriminado de remédios, como a Cloroquina, Hidroxicloroquina e Invermectina (Ministério Público Federal aqui).

Trocou o revalida pela omissão e por mortes 

A suspeita é que o CFM trocou o seu alinhamento ao governo federal, mediante a omissão no enfrentamento da pandemia, por apoio de Bolsonaro a sua pauta corporativista, ou seja, o presidente do CFM trocou a aprovação do revalida por mortes (portal.cfm.org.br).

Além do  revalida, o CFM também conseguiu a extinção do Programa Mais Médicos, impondo uma reserva de mercado e dificultando o acesso da população brasileira a médicos formados em outros países (leia aqui).

Evidente, a CPI DO GENOCÍDIO deve apurar a omissão do CFM e sua estreita relação com o número de mortes pela Covid-19 no Brasil.


"Segundo a representação, é inconteste a omissão do CFM em manifestar, publicamente, claro posicionamento científico com vistas a desestimular a propagação de práticas e informações enganosas consubstanciadas (a) na prescrição médica de um suposto tratamento precoce contra a COVID-19, que não tem nenhuma comprovação científica de eficácia e para o qual não mais se justifica a recomendação de uso compassivo, uma vez que existem alternativas eficazes e (b) na divulgação de falsa segurança de saúde, que permitiria à população abandonar as práticas de comprovada eficácia, notadamente o uso de máscaras, assepsia de mãos e pontos de contato e isolamento social. (leia aqui)

Presidente do CFM é denunciado por faltar a 873 plantões e receber a grana

Segundo o Ministério Público, Mauro Ribeiro era médico da Santa Casa de Campo Grande, entre junho de 2013 a outubro de 2015, ele teria faltado, sem justa causa, a 873 plantões, tendo recebido cerca de R$ 72 mil em salários de forma indevida, o rapaz  teria manobrado na prefeitura de Campo Grande pra escapar da punição, conforme ocorreu com os demais participantes da fraude, os prejuízos para o município foram calculados em mais de R$ 1,9 milhão.

O indivíduo também é acusado pelo Ministério Público de obter outros recursos de forma ilícita no exercício dos cargos de 1º vice-presidente e presidente do CFM, entre 2015 e 2019, em diárias e passagens aéreas, ele recebeu R$ 1,61 milhão, somente em 2018, ano eleitoral, ele embolsou R$ 552 mil (leia aqui).

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*Dr. Bruno Caramelli - médico cardiologista, professor associado Nível III do Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, diretor da Unidade Clínica de Medicina Interdisciplinar em Cardiologia do Instituto do Coração (UnMic) do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina da USP, consultor ad hoc do Comitê Assessor para Terapia Antirretroviral em Adultos e Adolescentes do Programa Nacional de DST/AIDS - Ministério da Saúde, Bolsista de Produtividade em Pesquisa, nível 1C do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Faculdade de Medicina da USP e Presidente do Departamento de Cardiologia clínica da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 

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