quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

LAVAGEM DE DINHEIRO: Ministro do STJ abre divergência para salvar filho do Bolsonaro

 


Contradição é igual a divergência do ministro 'amigo'

A operação Lava Jato é uma organização criminosa, bem disse, ainda em 2019, o ministro do Supremo Tribunal Federal (leia aqui), essa quadrilha tinha a sua sede na 13a. Vara Federal de Curitiba, sob o comando de um juiz ladrão, nas palavras de um parlamentar (veja aqui).

A Lava Jato tinha uma turma no Superior Tribunal de Justiça que carimbava os seus crimes, agora, essa mesma turma suspende a quebra de sigilo do meliante Flávio Bolsonaro, acusado de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro (leia aqui)

O voto que abriu divergência e salvou Flávio Bolsonaro, na Quinta Turma do STJ, foi do ministro João Otávio de Noronha (leia aqui), cujo casamento da filha contou com a participação do clã Bolsonaro (leia aqui).

O COAF não forjou provas, a Lava Jato sim 

As provas contra Flávio Bolsonaro são lícitas e não foram forjadas, mas a investigação está suspensa pelo STJ, a mesma turma que valida provas confessadamente forjadas pela Lava Jato.

A quadrilha Lava Jato forjava depoimentos e fraudava provas (leia aqui), condutas perceptíveis por qualquer leigo, a despeito dos seus agentes serem confessos, impossível que gente tão experiente e com longos anos de magistratura nunca tenha de nada desconfiado.

Eles, os membro da Quinta Turma do STJ, descuidadamente não viam que a Lava Jato forjava depoimento de delatores, mas agora encontraram um agulha no palheiro para salvar o filho do presidente Bolsonaro, segundo o indecifrável voto divergente:

"Ainda que fosse possível reconhecer que a decisão foi por per relationem, seria de se exigir que a fundamentação do Ministério Público fosse concreta e respeitasse os limites da razoabilidade e da proporcionalidade, qualidade ausentes no pedido que a provocou", disse o ministro Noronha. (leia no Conjur)

Tem confissão

O COAF não fez nada ilegal, nem o Ministério Público do RJ, não há nada forjado, pelo contrário, tem até confissão do próprio Bolsonaro sobre o depósito de R$ 24 mil na conta da sua jovem esposa.

O presidente confessa que o miliciano Queiroz, a seu mando, depositou um cheque de R$ 24 mil na conta da sua jovem esposa:

"Sobre o cheque para Michelle Bolsonaro, o presidente da República disse que emprestou R$ 40 mil ao amigo e ex-assessor do filho e que o cheque em nome da primeira-dama seria pagamento de uma parcela da dívida." (leia aqui)

Michele Bolsonaro é suspeita de ter recebido dinheiro do esquema, estranhamente não existe um procedimento do Ministério Público Federal para investigar o repasse de R$ 89 mil na conta da jovem esposa do presidente (veja aqui).

Protegendo os filhos e o povo morrendo na pandemia

Você não entendeu nada do voto divergente que salvou o filho do Bolsonaro, mas é fácil entender como a família Bolsonaro movimenta a máquina pública do governo federal para proteger os seus membros, agarrando-se com todas as forças no foro privilegiado e no voto divergente proferido por um ministro 'amigo'.

Como se percebe, o presidente Bolsonaro mobiliza todo o poder do governo federal para proteger os seus filhos 'suspeitos', ao mesmo tempo em que causa a morte de 250 mil pessoas pela Covid-19, no Brasil (aqui na BBC).

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