sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Acuado, com o cargo cobiçado pelo 'centrão', Pazuello faz promessas de mais doses ao Pará



Acuado

Acuado e com o cargo na mira do 'centrão', o ministro Pazuello esteve no Pará, pegou carona na inauguração do Hospital de Campanha de Santarém, realizada ontem (18), na ocasião foi cobrado por Helder Barbalho, o Pará tem a nona maior população do país e recebeu apenas 315.840 doses da vacina Coronavac, do Instituto Butantan. A quantidade atende apenas 2,1% dos habitantes do estado, colocando o Pará em último lugar no ranking da vacinação (aqui)

Cabisbaixo, Pazuello, que seria um especialista em logística do 'exército brasileiro', justificou a discriminação do governo Bolsonaro contra o Pará por 'problemas na distribuição das vacinas'. 

O ministro, diante do governador Helder, abriu uma lista de promessas que inclui desde 1,5 milhão de doses até o envio de miniusinas de oxigênio, mas tudo para o fim de março (vacina) ou no prazo de 45 a 60 dias (oxigênio).

Vacinas de menos

Mesmo o ministro prometendo, a quantidade de 1,5 milhão de doses será suficiente pra imunizar apenas 17,2% dos 8,7 milhões de paraenses.

Pelo menos reconhece

Ao contrário da 'matilha bolsonarista', dos cães raivosos seguidores do presidente nas redes sociais, pelo menos o ministro Pazuello reconheceu o empenho do governador do Pará no combate à pandemia:
“Helder fez exatamente o que tem que fazer e sempre o usamos como exemplo. Quando você observa a dinâmica dessa gestão, na área da saúde, e olha os resultados, ficamos contentes. Em outros Estados, estou rogando pela estabilidade de casos. Aqui não preciso dizer isso. Você e sua equipe estão no caminho certo e tens sempre nosso apoio. Estamos sempre olhando para cá. Sabemos das dificuldades de fazer as coisas por aqui e estamos sempre acompanhando" (Pazuello - leia aqui)

Investigado

A conduta do ministro Pazuello e do governo Bolsonaro, diante da pandemia, é investigada e novas diligências foram autorizadas pela Suprema Corte (leia aqui).

Ajudando nas mutações

A comunidade internacional já tem no Brasil, devido ao negacionismo do presidente da república e o ritmo lento da vacinação, um ambiente favorável para mutações mais perigosas da Covid-19 (leia aqui)

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