quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Reviravolta em Parauapebas: Polícia Civil diz que atentado foi uma fraude

Carro parado: Polícia Civil desmonta fraude


Entenda o caso

No última dia 15 de outubro, um fato abalou a campanha eleitoral em Parauapebas/PA, o candidato Júlio César teria sofrido um atentado a bala, segundo relato das testemunhas o ato ocorreu numa estrada da zona rural do município, o caso ganhou repercussão nacional (aqui), sendo matéria até no Fantástico da Rede Globo. 

Reviravolta

Ontem (11), a Polícia Civil do Pará, finalmente realizou uma coletiva para dar transparências as investigações sobre o caso, na ocasião foi divulgado o laudo pericial, documento imprescindível para a conclusão do inquérito.

O laudo balístico mostra com precisão o que de fato ocorreu no 'suposto atentado', a 'dinâmica do evento' contradiz o relato dos assessores e do candidato Júlio César. 

Carro parado 

Segundo o laudo pericial, o mais provável de ter ocorrido é que o carro estava parado e um indivíduo tranquilamente realizou os disparos.  




Como se constata,  o candidato e os seus assessores, envolvidos na ocorrência, devem muitas explicações para a Polícia, para o Ministério Público e para a Justiça Eleitoral.

Eleição salva de prisão os envolvidos na fraude

Nesse momento, a Polícia Civil descarta a prisão do candidato e dos assessores, devido a Lei Eleitoral vetar essa medida contra qualquer cidadão desde o último dia 10 até 48 depois depois de realizada as eleições.

Como os envolvidos estão mentindo e escondendo provas, a situação permite a prisão em flagrante, mesmo assim as autoridades ainda ouvirão novamente todos os envolvidos.

O Ministério Público Eleitoral 

A violência contra os candidatos nas eleições de 2020 levou o Ministério Público Eleitoral do Pará a pedir que a Polícia Federal apure se algum deles teria relação com a disputa eleitoral nos municípios (aqui).

Diante do laudo pericial, irrefutável tecnicamente, comprovando que o atendado foi uma farsa, o Ministério Público pode ingressar com a devida ação eleitoral contra o candidato Júlio César e os seus assessores políticos por vários delitos: Comunicação Falsa de Crime, Falso Testemunho e até Organização Criminosa.

Indiciados 

O Diretor Geral da Polícia Civil do Pará, Dr. Walter Resende, afirmou que diante do laudo balístico, uma prova irrefutável, todos os envolvidos serão chamados novamente, buscando esclarecer a participação de cada um na simulação do atentado.

Demais candidatos 

Os outros candidatos que disputam as eleições de Parauapebas também podem processar Júlio César e os seus assessores na Justiça Eleitoral.

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