Foi cassado
José Gomes tem uma empresa com mais de 10 empregados, concorreu a deputado distrital pelo PSB e foi eleito com 16.537 votos, mas teve o seu mandato cassado por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).
As denúncias foram gravadas, o primo de José Gomes (PSB), dentro da empresa, ameaçava os funcionários com demissão, caso não votassem no patrão candidato, o Ministério Público apreendeu documentos que continham a relação dos títulos de eleitores dos empregados:
“Então, só para deixar claro: eu tenho o Título de Eleitor de vocês. Sei a zona eleitoral aonde vão votar, sei quem vai trair e quem não vai trair a Real, o senhor José Gomes. Sei quem vai dar tapinha nas costas e sei quem, no dia, não vai estar [na votação]. Porque se naquela zona 10 têm que votar e só votarem nove, alguém ficou de fora” (aqui).
Nas mãos do TSE
No último dia 18, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) livrou da cassação uma pastora que usou uma igreja como curral eleitoral (aqui), tosquiando os votos de 40 jovens ovelhas na eleições de 2016, nessa quinta-feira (20), a Corte começou a julgar o deputado distrital José Gomes (PSB) por abuso do poder econômico nas Eleições de 2018 (aqui).
As duas situações violam as eleições do mesmo modo, rompem o equilíbrio na disputa entre os concorrentes, resta saber o que decidirá o TSE no caso do empresário.
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