sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

FGV: Professores tem 79% de aprovação, juízes tem apenas 32% e promotores de justiça 31%

Sociedade percebe o Poder Judiciário brasileiro como ineficiente, só favorece ricos e com altos salários incompatíveis com a realidade do país




Instituições desmoralizadas

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) encomendou à Fundação Getúlio Vargas (FGV) um 'diagnóstico de imagem' do desmoralizado Poder Judiciário brasileiro, o resultado não podia ser diferente, juízes, desembargadores e ministros tem baixos índices de aprovação. 

Quando perguntado qual Poder governamental cumpre melhor o seu papel, 33% da sociedade diz que é o judiciário, 9% o legislativo e 8% o executivo, sendo que 28% optaram por nenhum deles.



Justiça lenta e ainda recebem altos salários incompatíveis com a realidade brasileira

Para ter ideia, 93% da população declara que o Poder Judiciário é lento e 89% que os seus altos salários são incompatíveis com a realidade brasileira, com esse diagnóstico já se podia fechar para um balanço geral.

Quando perguntado as razões para não recorrer ao judiciário, a resposta é assustadora, retratando a percepção de que a justiça brasileira é simplesmente ineficiente e corrupta: 64% dizem que é lenta, 28% que só favorece quem tem dinheiro e 14% que é imparcial.


O desastroso e desmoralizado Poder Judiciário

A FGV resolveu investigar como a sociedade avalia várias profissões, o resultado reflete o desgaste do sistema judicial brasileiro, constatando a péssima percepção que a sociedade tem dos juízes (32%), desembargadores (27%), ministros dos tribunais superiores (24%) e ministros do STF (22%). Nem os promotores de justiça escaparam da péssima avaliação (31%).

Veja bem, se trata dos membros dos órgãos responsáveis por denunciar e julgar os cidadãos, decidindo quem será preso, quem perderá seu patrimônio, quem ficará com  a guarda do filho, etc.

É um desastre, veja a tabela:





Parabéns aos professores

Por outro lado, os professores são os profissionais mais bem avaliados pela sociedade brasileira com 79% de aprovação.

Pois é isso mesmo, quem mais ganha, a casta de togados do Poder Judiciário são os piores avaliados, quem menos ganha, os abnegados educadores, ao menos isso, tem o reconhecimento da população brasileira.

Os professores, além dos baixos salários, da humilhação que sofrem, são atacados pela PM criminosa de governadores do tipo: Dória (PSDB-SP), Witzel (PSL-RJ), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSDB-RS), associados com um governo federal que estimula a cultura 'gospel miliciana', mantendo com dinheiro público um exército de criminosos em redes sociais para atacar os professores e educação brasileira. 




Metodologia

O estudo foi realizado entre agosto de 2018 a novembro de 2019, a metodologia foi quantitativa e qualitativa, envolvendo usuários e não usuários dos serviços da Justiça, advogados, defensores públicos e formadores de opinião. Também foi investigada a imagem do Judiciário brasileiro nas redes sociais e na mídia internacional.

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