quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Juiz e procuradores da LAVA JATO, igual mafiosos, usaram medidas ilegais e criminosas contra familiares das suas vítimas

Com modus operandi de máfia siciliana, a organização criminosa Lava Jato usava medidas judiciais contra filha de investigado para pressionar e forçar sua delação




"INTERCEPTA ELA - por Rafael Neves e Leandro Demori

Procuradores pediram medidas contra filha de empresário radicado em Portugal para tentar extradição dele, revelam mensagens trocadas pelo Telegram

Ministério Público Federal pediu duas vezes ao então juiz Sergio Moro operações contra a filha de um alvo da Lava Jato que vive em Portugal como forma de forçá-lo a se entregar. Apesar de ser titular de contas no exterior que receberam propinas, ela não era suspeita de planejar e executar crimes.

O plano, revelado em mensagens de Telegram trocadas entre procuradores e entregues ao Intercept por uma fonte anônima, era criar um “elemento de pressão”, como disse o procurador Diogo Castor de Mattos, sobre o empresário luso-brasileiro Raul Schmidt. O MPF apelou a Moro mirando na filha do investigado: queria que o passaporte de Nathalie fosse cassado e que ela fosse proibida de sair do Brasil. O plano era forçá-lo a se entregar para evitar mais pressão sobre a filha."

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