sexta-feira, 19 de julho de 2019

EL PAÍS: Ao contrário do Brasil, o vizinho Uruguai enquadra os milicianos desajustados

Enquanto no Brasil um bando de miliciano ligados a Bolsonaro comanda o país, no Uruguai a democracia enquadra esse tipo  de desajustado, cortando privilégios, fechando seu vergonhoso tribunal e acabando com inúteis postos de generais e coronéis 




Uruguai, a esquerda enquadrou os milicianos, bandidos de fardas perdem postos e privilégios

Enquanto no Brasil, um presidente completamente desajustado faz uma reforma da previdência para sacrificar os pobres e manter os privilégios de milicianos do tipo que usa a farda para traficar drogas em avião da FAB, no Uruguai a situação para os militares é bem diferente, recentemente o presidente do país  já tinha destituído o chefe do Exército por suas críticas ao Governo, antes já tinha demitido toda a cúpula militar após a revelação de crimes da ditadura.

"Prestes a terminar o mandato e em pleno ano eleitoral, a coalizão de esquerda uruguaia Frente Ampla conseguiu a aprovação do Parlamento para a primeira reforma das Forças Armadas desde a chegada da democracia ao Uruguai. O projeto, que havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados em maio, tornou-se lei depois da aprovação no Senado na noite de terça-feira com os votos da Frente Ampla e do Partido Independente por 31 a 17, depois de vários meses de tensões com os militares.
A votação pôs fim a toda uma época, pois a lei vigente tinha sido adotada durante a ditadura (1973-1985). Em uma sessão que durou até altas horas na Câmara alta, os dois principais partidos da oposição, o Partido Nacional (PN) e o Partido Colorado, votaram contra a mudança e o PN anunciou que, se ganhar as eleições deste ano revogará a nova lei. A formação alegou que o debate sobre a reforma não foi suficientemente profundo e consensual e o Partido Colorado indicou que alguns pontos poderiam ser inconstitucionais."  (EL PAÍS)

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