terça-feira, 9 de abril de 2019

"(...) Witzel é um psicopata, um canalha asqueroso. No fundo, Witzel é tão ou mais nefasto que Bolsonaro" - Jeferson Miola

'Mas Witzel, um ex-juiz, hipocritamente diz: "não me cabe fazer juízo de valor". Witzel é carne e voz da barbárie; é a prova viva da existência do esgoto ético e moral." (Jeferson Miola)





"O Witzel pelo menos é coerente.

Ele é fiel ao lado que escolhe.

Isso é notório, sobretudo nos seus silêncios ensurdecedores.

Não podemos esquecer, jamais, que numa atividade da campanha eleitoral a governador ele quebrou placa de rua com o nome de Marielle.

Fez isso numa celebração bárbara e macabra, em praça pública.

Na companhia de 2 milicianos da extrema-direita que foram eleitos.

Agora, como governador, nesta segunda-feira, 8 de abril, Witzel outra vez confirmou seu caráter.

É espantosa a frieza fascista do Witzel diante da tragédia criada pelo ato terrorista de uma tropa do Exército que fuzilou com mais de 80 tiros de fuzil uma família de 4 adultos e 1 criança.

O saldo mínimo desse atentado assassino, por enquanto, é a orfandade de 1 criança, e a dor lancinante que acompanha quem fica por nada menos que todo o resto de tempo de vida.

Mas Witzel, um ex-juiz, hipocritamente diz: "não me cabe fazer juízo de valor".

Witzel é carne e voz da barbárie; é a prova viva da existência do esgoto ético e moral.

Witzel se esquiva de reprovar uma monstruosidade.

Por isso ele é coerente.

Um monstro jamais conseguirá reprovar sua monstruosidade.

Witzel não esconde a ambição de suceder Bolsonaro.

Isso diz muito. Ele sabe que consegue ser mais eficaz na execução de barbaridades que o Bolsonaro.

Um monstro.

Isso diz porque Witzel é um psicopata, um canalha asqueroso.

No fundo, Witzel é tão ou mais nefasto que Bolsonaro."
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Obs: Quantos juízes tipo Wiztel ainda atuam no Brasil? A Teoria do Domínio do Fato, fosse aplicável ao nosso Processo Penal, encontra no governador carioca um caso perfeito, nem precisa recorrer a aberrante versão "tupiniquim" do Joaquim Barbosa (ex-ministro do STF). Para cada assassinato no RJ, realizado pelas milícias fardadas cariocas, o atual governador do estado, ex-juiz Wiztel, deveria ser arrolado como "mandante autor", pois tem o "domínio do fato", quando atua para estimular a execução de pessoas pelo aparato estatal. Não precisa da teoria alemã, o art. 29 do CP já basta, fosse a lei para todos!

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