sexta-feira, 23 de novembro de 2018

PARAUAPEBAS: CFEM, Propina, Dízimo, Prisões - finalmente o milionário esquema "PAZINATO" pode ter a sua primeira sentença

O esquema PAZINATO tentou "abocanhar" mais de R$ 350 MILHÕES, apenas com a CFEM de Parauapebas, prefeitos pagaram mais de R$ 60 MILHÕES, até que a justiça acordou para o escândalo



O princípio de tudo


Em 17 de julho de 2013, o saudoso Dr. JAKSON SOUZA patrocinou a AÇÃO POPULAR n° 0006697-96.2013.8.14.0040, denunciando o maior e mais sofisticado esquema de desvios dos recursos da CFEM de Parauapebas.


Finalmente, em 21 de novembro de 2018, mais de cinco anos depois, os autos da AÇÃO POPULAR ficaram conclusos, podendo ter seu desfecho em Parauapebas até o final do ano corrente.

Prejuízo pode ser muito maior

O esquema PAZINATO pode ter desviado muito mais que os R$ 60.92 MILHÕES que são informados no portal da transparência do município, os atos administrativos eram praticados secretamente, a dispensa de licitação, a contratação e os pagamentos só ficaram conhecidos da Justiça em Parauapebas após a atuação do Dr. Jakson Souza, mesmo diante de matéria já veiculada em revista de circulação nacional (aqui).


Dr. JAKSON SOUZA (in memorian) - advogado que acionou a justiça
contra o esquema PAZINATO foi assassinado no dia 24 de janeiro de 2015

Propina, dízimo e prisões

O caso PAZINATO não permite mais qualquer dúvida quanto as suas ilicitudes, o Conselheiro do TCM-PA, Aloísio Chaves, foi afastado do cargo e teve seus bens bloqueados(LEIA AQUI), ele é autor do parecer que endossou os pagamentos milionários realizados pelo esquema, segundo a Polícia Federal, para isso ele recebeu propina do valor de R$ 2.8 MILHÕES.

O pastor Silas Malafaia também foi indiciado no esquema, suspeito de lavagem de dinheiro, mediante o recebimento de dízimo (leia aqui).

Agentes públicos tiveram mandados de prisões expedidos em seus nomes, caso do prefeito Darci Lermen e do ex-secretário de finanças de Parauapebas, José Rinaldo de Carvalho.

Desfecho

Com a conclusão do processo em Parauapebas, o caso pode ter sua primeira sentença, antes do final do ano.

A expectativa é que todos os réus sejam condenados.

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