"Bolsonaro no Roda Viva. Depende do distanciamento. Para quem gosta e se identifica com aquilo, foi prato cheio. Para alheios a tudo foi programa humorístico. Ou foi mais um capítulo na construção de uma tragédia. O fascismo nasce de erros e esgotos de uma sociedade. Entregar a Comissão de Direitos Humanos a fascistas foi erro. Bradar e desfilar contra corrupção e entregar o país a corruptos, e depois se calar, foi erro definidor. Erro definitivo desconhecer marcas e consequências de 350 anos com 3,5 milhões de escravos. Bolsonaro e os seus desconhecem 5 séculos de colonização portuguesa na África. E o controle português nesta escravidão. - Os portugueses nem pisavam na África - disse Bolsonaro. Certamente, escravos vinham a nado, por desejo próprio. Mortalidade infantil? Porque mulheres não cuidam dos dentes e sistema urinário... Não existiu ditadura no Brasil...E Herzog não foi assassinado, se enforcou a um metro e vinte do chão. Estas algumas das declarações da tragédia Bolsonaro no Roda Viva. Uma das torturadas na ditadura, Amelinha Teles já relatou: "Nua, vomitada, urinada, recebendo choques elétricos, torturada. Na sala da tortura meus filhos de 5 e 4 anos. Levados por Brilhante Ustra, que me espancara..." Brilhante Ustra, homenageado por Bolsonaro no impeachment de Dilma. Acusado pela morte de 60 pessoas, chefe de tortura, Brilhante Ustra é seu "livro de cabeceira", confessou Bolsonaro. "Mandela não foi isso tudo", disse Bolsonaro. Claro, gigante da humanidade é ele, o Jair. Bolsonaro, como a ignorância ressentida que o segue, desconhece. Ou, fiel aos mais baixos instintos, finge não saber... ...Mandela, De Gaulle, Menachen Beguin, os partisans na França, Itália, entre muitos, foram "guerrilheiros"... ...E tratados como "terroristas". Cristo: "subversivo" e crucificado. Por quê? Porque é dever de cada cidadão combater Estado nascido ou tornado fora da lei. É dever combater uma ditadura, seja ela qual for. É dever enfrentar a ameaça do fascismo."
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
Bob Fernandes/Bolsonaro: Humorismo... Uma ode à ignorância e ao fascismo
"Bolsonaro no Roda Viva. Depende do distanciamento. Para quem gosta e se identifica com aquilo, foi prato cheio. Para alheios a tudo foi programa humorístico. Ou foi mais um capítulo na construção de uma tragédia. O fascismo nasce de erros e esgotos de uma sociedade. Entregar a Comissão de Direitos Humanos a fascistas foi erro. Bradar e desfilar contra corrupção e entregar o país a corruptos, e depois se calar, foi erro definidor. Erro definitivo desconhecer marcas e consequências de 350 anos com 3,5 milhões de escravos. Bolsonaro e os seus desconhecem 5 séculos de colonização portuguesa na África. E o controle português nesta escravidão. - Os portugueses nem pisavam na África - disse Bolsonaro. Certamente, escravos vinham a nado, por desejo próprio. Mortalidade infantil? Porque mulheres não cuidam dos dentes e sistema urinário... Não existiu ditadura no Brasil...E Herzog não foi assassinado, se enforcou a um metro e vinte do chão. Estas algumas das declarações da tragédia Bolsonaro no Roda Viva. Uma das torturadas na ditadura, Amelinha Teles já relatou: "Nua, vomitada, urinada, recebendo choques elétricos, torturada. Na sala da tortura meus filhos de 5 e 4 anos. Levados por Brilhante Ustra, que me espancara..." Brilhante Ustra, homenageado por Bolsonaro no impeachment de Dilma. Acusado pela morte de 60 pessoas, chefe de tortura, Brilhante Ustra é seu "livro de cabeceira", confessou Bolsonaro. "Mandela não foi isso tudo", disse Bolsonaro. Claro, gigante da humanidade é ele, o Jair. Bolsonaro, como a ignorância ressentida que o segue, desconhece. Ou, fiel aos mais baixos instintos, finge não saber... ...Mandela, De Gaulle, Menachen Beguin, os partisans na França, Itália, entre muitos, foram "guerrilheiros"... ...E tratados como "terroristas". Cristo: "subversivo" e crucificado. Por quê? Porque é dever de cada cidadão combater Estado nascido ou tornado fora da lei. É dever combater uma ditadura, seja ela qual for. É dever enfrentar a ameaça do fascismo."
Nenhum comentário:
Postar um comentário