quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Justiça Federal "alivia" a mineradora VALE em condenação por assoreamento de rios e igarapés, em Moju/PA

A justiça federal condenou a mineradora Vale a reparar os danos ambientais relativos ao assoreamento de rios e igarapés e ao enfraquecimento do solo de área impactada por operações da empresa, na cidade de MOJU/PA




A justiça federal alivia para a VALE

Já é alguma coisa, mas a condenação da mineradora VALE deve é ser comemorada pelos seus acionistas.

A verdade é que saiu barato diante dos danos causados pela mineradora no município paraense de Moju. A pena aplicada a VALE é um "mimo". 

788 famílias atingidas, mas a "justiça federal" reconhece apenas 58

O Ministério Público pedia a condenação da empresa por danos causados a 788 famílias em 15 territórios quilombolas, mas justiça federal condenou a mineradora Vale para ressarcir apenas 58 famílias de 7 territórios, ou seja, nem 10% das famílias atingidas tiveram parte dos seus direitos reconhecidos.

O Ministério Público dever recorrer e a Vale também. O Ministério Público para que se faça de fato justiça, já a Vale deve recorrer, como sempre, para protelar e aumentar o sofrimento das suas vítimas no Pará.

Parauapebas

Ruim lá em Moju, pior em Parauapebas e Canaã dos Carajás, nesses 2 municípios o MPF ainda não tomou qualquer medida contras os danos causados pelo ramal ferroviário do S11D, também de responsabilidade da mineradora VALE.

Bacia do Rio Parauapebas

Atente, em Moju foi constatada assoreamento de rios e igarapés,  na exploração de um projeto que tem uma dimensão muito inferior aos que a VALE realiza em Parauapebas e Canaã dos Carajás, o que aponta que  os danos causados por aqui sejam bem maiores.

Secando

A dimensão dos danos causados ao Rio Parauapebas e a sua bacia hidrográfica sequer é investigada, mesmo assim, o órgão estadual do meio ambiente tem várias outorgas concedidas para a mineradora VALE captar um "oceano" de água do pobre rio que está secando sem que se tome qualquer providência.

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