segunda-feira, 29 de maio de 2017

Parauapebas: Quem estaria patrocinando os ataques às mulheres parlamentares nas redes sociais da capital do minério

As denúncias são frágeis, mas a virulência, a manipulação e a misoginia contra as vereadoras de Parauapebas impressionam

Ataques parecem ser patrocinados e coordenados por interesses políticos 






O falso moralismo em voga

Os ataques às vereadoras de Parauapebas, antes de se configurarem uma campanha de boa-fé pela probidade no serviço público, revelam justamente o contrário, o falso moralismo e a manipulação com que alguns grupos tentam se impor no embate político partidário.

Impressiona como "são corajosos", mas só contra as mulheres

Os ataques, virulentos e frutos de montagens e leituras manipuladas nas redes sociais, tem alvos seletivos, esses que atacam as vereadoras são os mesmos que nada fazem contra os vereadores que foram reeleitos usando a máquina pública de forma escrachada, com provas de toda ordem: tem vídeos de propina, tem prática de nepotismo, tem uso de "contratações" criminosamente fracionadas, por serviços que jamais foram prestados, muito mais fácil de demonstrar que tentar ver "o crime dos crimes" numa folha de ponto assinada em ato único. 

Mais de R$ 1,2 mi

Teve vereador que pra se reeleger, usando a secretaria que comandava através de parente (nepotismo), gastou com contratos de serviços individuais mais de R$ 1,2 MILHÃO, acredite, teve contrato pra pintar a fachada do mercado municipal, trocar a rede elétrica, substituir o piso, mudar o ar-condicionado, tirar a janela e depois por a janela, consertar o portão, depois trocar o portão, tudo isso no período eleitoral, e nos contratos não teve misoginia, teve mulher que pintou todo o prédio do CAP, sozinha.

"ÇEI, TÁ SERTO, INTENDI"

Aí, vem uns alucinados, com uma folha de ponto assinada em ato único, querer moralizar a política de Parauapebas, como se diz no "zap zap": "ÇEI, TÁ SERTO! INTENDI".

A folha de ponto



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A acusação contras as vereadoras de Parauapebas, pasmem, que segundo os patrocinadores das denúncias tentam mostrar como o "crime dos crimes", seria apenas folhas de pontos de frequência numa escola ou órgão da secretaria de educação que foram assinadas em data única, mas que para alguns dias assinados as pessoas não compareceram aos locais de trabalho.

Piada é o que parece

Parece piada, principalmente quando se tem assessor na presidência da Câmara de Parauapebas, dizem que o mais influente deles, que estava preso poucos dias antes de assumir o cargo, preso por crimes contra a administração pública.

Parece piada, quando nessa mesma Câmara, mais da metade dos vereadores são processados na justiça por condutas bem mais graves, alguns deles recebendo propina "ao vivo e a cores".

Denúncia frágil e armada contrasta com os níveis dos ataques

As denúncias são frágeis e não irão prosperar no MP, por vários motivos. 

Primeiro, as vereadoras podem acumular os cargos públicos em questão, inclusive eventuais faltas podem ser justificadas pelo exercício das suas atividades parlamentares; segundo, elas também pode compensar essas faltas noutras datas; terceiro, é comum a folha de ponto ser assinada em série, como quase todos os servidores fazem, numa data qualquer, podendo ser refeitas e tornadas nulas, detectados os erros.

Vamos denunciar os loteamentos, vamos denunciar a VALE, vamos!

A população de Parauapebas, através dos cofres públicos, gasta milhões de reais (dezenas ou mais de uma centena - R$ 100 milhões) em obras nos loteamentos irregulares, obras que deveriam ter sido realizadas pelos donos das propriedades, mas que são pagas pelo contribuintes.

Numa delas, conhecida nacionalmente, um terreno foi comprado por R$ 100 mil e vendido, 8 meses depois, por mais de R$ 15 MILHÕES para a prefeitura, como se fosse um loteamento regular. Tem até laudo pericial dizendo que está tudo "acertadinho".

Silêncio, abissal silêncio, inclusive no MP

Sobre o que importa, o silêncio é profundo, abissal. 

O Ministério Público não deveria cobrar dos proprietários as despesas realizadas pela prefeitura com a infraestrutura que a lei exige pra que a área tivesse sido loteada?

Então! Vamos falar de folha de ponto!

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