segunda-feira, 8 de maio de 2017

PARAUAPEBAS 29 ANOS - Uma história que a VALE não quer contar para o Brasil e para o mundo

A história de segregação que a VALE impõe ao município de Parauapebas tem vários capítulos, o do AEROPORTO é um deles




É obrigação, mas 29 anos depois...

A legislação brasileira determina que o nome da cidade a constar na fachada do aeroporto é o da principal localidade servida, ou seja, essa lei não vale para o município de Parauapebas, aqui só vale o que a VALE quer. 

Ao invés de por o nome AEROPORTO DE CARAJÁS, o certo seria AEROPORTO DE PARAUAPEBAS.

Veja como é em outros municípios




As imagens da fachada de vários aeroportos brasileiros comprovam que a lei é cumprida noutros municípios, exceto em Parauapebas, deveria constar o nome de PARAUAPEBAS no seu aeroporto, caso a VALE não tivesse como política esconder que ela atua e explora bilhões em minério num município de nome PARAUAPEBAS/PA.

A VALE segrega o nome PARAUAPEBAS, assim tenta se livrar de qualquer responsabilidade pelos impactos sociais e ambientais que provoca no município.

O governo Darci tentou mudar

O prefeito DARCI LERMEN tentou mudar essa história, em nenhum momento objetivou atingir a VALE, apenas defendeu o município que o elegeu para seu principal cargo, Darci deu a importância que o caso merece, tenta colocar em destaque o nome da cidade que representa, mas a VALE não se conforma e não aceita, mesmo se tratando de um simples caso de JUSTIÇA com PARAUAPEBAS e com a sua população.

O governo Darci foi à justiça por Parauapebas

Ainda nos idos de 2012, o governo DARCI LERMEN conseguiu uma vitória na justiça federal que determinou a mudança do nomo do AEROPORTO DE CARAJÁS para AEROPORTO DE PARAUAPEBAS, numa ação que foi conduzida pela procuradoria do município.

VALE e VALMIR não quiseram

As portarias da ANAC e da INFRAERO mudando o nome da "principal localidade servida", definindo-a como sendo PARAUAPEBAS, foi publicada em outubro de 2012, mas a VALE, usando da sua influência, se opôs à mudança, era fim de governo, não deu tempo de ingressar com outra ação pra forçar a execução da medida judicial, veio o governo VALMIR DA INTEGRAL e nada foi feito.

Veja abaixo as portarias conseguidas pelo governo Darci




Parece pouco, mas não o é...

A questão não é apenas simbólica, trata de afirmação da maturidade do município de Parauapebas e de sua determinação em usufruir das suas riquezas, isso quando lhe é negado até o uso do seu nome.

Maldição, não! Dádiva, sim!

O minério não pode ser uma "maldição", pois é uma dádiva, mas quando a principal exploradora e beneficiada, a mineradora VALE, tenta de todas as formas esconder e segregar PARAUAPEBAS, que resta as autoridades locais e aos seus representantes?

Defender Parauapebas não é ser contra a VALE, é ser contra uma postura da VALE que segrega e se esconde dos impactos que causou e que ainda provoca no município e na região dos Carajás.

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